É certo que me repito,
é certo que me refuto
e que, decidido, hesito
no entra-e-sai de um minuto.
É certo que irresoluto
entre o velho e o novo rito,
atiro à cesta o absoluto
como inútil papelito.
É tão certo que me aperto
numa tenaz de mosquito
como é trinta vezes certo
que me oculto no meu grito.
Certo, certo, certo, certo
que mais sinto que reflito
as fábulas do deserto
do raciocínio infinito.
É tudo certo e prescrito
em nebuloso estatuto.
O homem, chamar-lhe mito
não passa de anacoluto.
é certo que me refuto
e que, decidido, hesito
no entra-e-sai de um minuto.
É certo que irresoluto
entre o velho e o novo rito,
atiro à cesta o absoluto
como inútil papelito.
É tão certo que me aperto
numa tenaz de mosquito
como é trinta vezes certo
que me oculto no meu grito.
Certo, certo, certo, certo
que mais sinto que reflito
as fábulas do deserto
do raciocínio infinito.
É tudo certo e prescrito
em nebuloso estatuto.
O homem, chamar-lhe mito
não passa de anacoluto.
Hello dear Maria!
ResponderEliminarSuch a lovely poem and beautiful lyrics too!
Like the image! Wishing you a lovely weekend!
Dimi...
Mooie kleurrijke blog Maria, De spot van gisteren is bijzonder mooi.
ResponderEliminarGroet kees.
Hola María, es una preciosidad de poema, felicidades al autor y gracias a ti por compartirlo.
ResponderEliminarUn besito y buen fin de semana.
Que linda partilha deste maravilhoso poeta!
ResponderEliminarBeijinho
Joana
Amei a escolha do belo poema!
ResponderEliminarAbraços apertados!
A gorgeous photo and lovely poem. Gracias!
ResponderEliminarAnother great poem, Maria.
ResponderEliminarHave a nice weekend.
Lucja
Bello poema con un buen acompañamiento ilustrativo.
ResponderEliminarSaludos.
Adorei descobrir um pouco mais, da incrível obra deste grande autor...
ResponderEliminarMagnifica partilha, Maria!
Beijinhos
Ana