Assim moro em meu sonho:
como um peixe no mar.
o que sou é o que vejo.
vejo e sou meu olhar.
Água é o meu próprio corpo,
simplesmente mais denso.
E meu corpo é minha alma,
e o que sinto é o que penso.
Assim vou no meu sonho.
Se outra fui, se perdeu.
É o mundo que me envolve?
Ou sou contorno seu?
Não é noite nem dia,
não é morte nem vida:
é viagem noutro mapa,
sem volta nem partida.
Ó céu da liberdade,
por onde o coração
já nem sofre, sabendo
que bateu sempre em vão.
como um peixe no mar.
o que sou é o que vejo.
vejo e sou meu olhar.
Água é o meu próprio corpo,
simplesmente mais denso.
E meu corpo é minha alma,
e o que sinto é o que penso.
Assim vou no meu sonho.
Se outra fui, se perdeu.
É o mundo que me envolve?
Ou sou contorno seu?
Não é noite nem dia,
não é morte nem vida:
é viagem noutro mapa,
sem volta nem partida.
Ó céu da liberdade,
por onde o coração
já nem sofre, sabendo
que bateu sempre em vão.
Cecília Meirelles ( Este poema pertence ao
livro Canções - 1956)
If you ever get the chance, check out my book, "Perched on the Edge." I think I mentioned this before, but you can get a sense of the kind of poetry I write if you click on the thumbnail in the righthand sidebar.
ResponderEliminarBeautiful!
ResponderEliminarHello Maria!
ResponderEliminarA great poem!
Greetings.
Mais uma pérola poética de Cecília, que é sempre um verdadeiro prazer apreciar!...
ResponderEliminarAdorei! Beijinhos
Ana