Na amplidão do mar alto entre as vagas se apruma
O vulto do farol como uma sentinela;
Estardalhaça o vento, e a rugir se encapela
A água negra do mar em turbilhões de espuma.
Enche a trágica noite, atroa e se avoluma
Um insano clamor nas asas da procela:
É a morte! E ao temporal que as vagas atropela
Rodopiam as naus na escuridão da bruma.
Mas, súbito um clarão a espessa treva inflama,
Acende o mar bravio, ilumina os escolhos,
E guia o rumo às naus contra os parcéis da morte...
É a vida! É o farol que escancarando os olhos,
Vira e revira em torno as órbitas de chama,
Ora ao Norte, ora ao Sul, ora ao Sul, ora ao Norte...
O vulto do farol como uma sentinela;
Estardalhaça o vento, e a rugir se encapela
A água negra do mar em turbilhões de espuma.
Enche a trágica noite, atroa e se avoluma
Um insano clamor nas asas da procela:
É a morte! E ao temporal que as vagas atropela
Rodopiam as naus na escuridão da bruma.
Mas, súbito um clarão a espessa treva inflama,
Acende o mar bravio, ilumina os escolhos,
E guia o rumo às naus contra os parcéis da morte...
É a vida! É o farol que escancarando os olhos,
Vira e revira em torno as órbitas de chama,
Ora ao Norte, ora ao Sul, ora ao Sul, ora ao Norte...
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
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