Trago-te o luar e as folhas
secas
e os violinos do outono
e as mãos azuis das águas
frescas
às varandas do sono.
Trago-te as estatuas e a
dança
das mascaras antigas
e os fluidos pés e a voz
escassa
das amadas amigas.
Trago-te a estrela, a rosa,
o cisne
e a etérea balaustrada
em que brandamente se
incline
tua alma deslembrada.
Trago-te parques de tão
longe
com rouxinóis nos ramos.
Lerás nos troncos: “Até
Hoje,
ó Verlaine, te amamos”.
Trago-te a flor contra o
pecado
e contra o sofrimento.
Com seus perfumes te
engrinaldo,
entre fitas de vento.
Trago-te a flor contra o pecado
ResponderEliminare contra o sofrimento.
Maravilha.
Obrigada.
Um abraço
Excelente. Maravilhosa escolha! Amei
ResponderEliminarBeijinhos
Bom dia , poema maravilhoso....lhe trago muita paz para seu dia! bjssss
ResponderEliminarLinda partilha, a grande mestra da poesia a nos
ResponderEliminarencantar sempre!...
Uma semana luminosa para ti, querida Maria.
Beijinhos.
Querida Amiga, Maria Rodrigues !
ResponderEliminarQue bela postagem, de Cecília Meireles,
colocas diante dos meus olhos, agora embaçados
pela emoção da ternura...
Muito agradecido, com um fraterno abraço aqui
do meu Brasil !
Sinval.
Lindo poema da maravilhosa Cecília Meireles.
ResponderEliminarUm abraço.
Élys
Que lindo!
ResponderEliminarbjokas =)
Cecilia sempre trás levezas e belezas.
ResponderEliminarlindo poema.
Beijos
Bandys
Maria, belas estrofes de Cecília Meireles, aqui publicas.
ResponderEliminarDeixo um forte abraço, um beijinho e uma boa noite.
Sempre maravilhoso descobrir mais um pouco da vasta obra de Cecília...
ResponderEliminarAdorei! Beijinhos
Ana
Boa tarde amiga Maria, Obrigada pela sua visita e pelo seu beijinho.
ResponderEliminarÉ sempre um prazer vir aqui Divagar neste lindo lugar...maravilhosa poesia!
Volte sempre.
Luísa Fernandes