Toda vida é breve
por mais que ela dure
entre a areia e o vento.
Todo amor é leve
mais leve que a neve
que cai sobre a relva.
Toda vida é treva
por mais que a ilumine
a luz de cem velas.
Todo fruto é amargo:
morde-o a morte com
seu único dente.
Toda eternidade
não dura um minuto
na manhã serena.
por mais que ela dure
entre a areia e o vento.
Todo amor é leve
mais leve que a neve
que cai sobre a relva.
Toda vida é treva
por mais que a ilumine
a luz de cem velas.
Todo fruto é amargo:
morde-o a morte com
seu único dente.
Toda eternidade
não dura um minuto
na manhã serena.
Embora marcado de uma melancolia, uma tristeza profunda e muito desengano, é um belo poema. Carrega sentimentos que nos movem a pensar seriamente na vida e nos seus propósitos. Boa noite! Um abraço
ResponderEliminarLindo demais! Para reflectir!
ResponderEliminarBeijinhos
Uma ótima escolha Maria Rodrigues!
ResponderEliminarAmei ler.
Bjs-Carmen Lúcia.
Gostei do poema.
ResponderEliminarObrigado pela partilha, não conhecia.
Bom resto de semana, amiga Maria.
Beijo.