O vento lavou as pedras,
mas ficaram as palavras.
O vento lavou as pedras
com sabor de madrugada.
O vento lavou as noites,
mas ficaram as estrelas.
O vento lavou a noite
com água límpida e mansa.
Mas não lavou a salsugem.
O vento lavou as águas,
mas não lavou a inocência
que amadurece nas águas.
O vento lavou o vento.
Carlos Nejar
mas ficaram as palavras.
O vento lavou as pedras
com sabor de madrugada.
O vento lavou as noites,
mas ficaram as estrelas.
O vento lavou a noite
com água límpida e mansa.
Mas não lavou a salsugem.
O vento lavou as águas,
mas não lavou a inocência
que amadurece nas águas.
O vento lavou o vento.
Carlos Nejar
A imagem está perfeita para esse lindo poema Maria Rodrigues!
ResponderEliminarBjs-Carmen Lúcia.
Maravilhoso poema! Adorei
ResponderEliminarBeijinho e bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Não conheço o poeta mas gosto do poema!
ResponderEliminarBj
https://mgpl1957.blogspot.pt/2016/12/alfabeto-da-amizade.html
Que encanto!
ResponderEliminarBeijo
Gostei de conhecer!
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Beijinho Maria, tem um bom fim de semana.
Muito lírico este vento do RGS...
ResponderEliminarPor aqui as nortadas são de arrepiar...
Um belo poema.
Beijo.
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