Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu amor pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu amor pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
Boa escritora , mas muito infeliz !
ResponderEliminarBons sonhos, amiga :)
Mui bello ...deixando meu carinho! bjsss
ResponderEliminarOi Maria!
ResponderEliminarUma ótima escolha!
Florbela Espanca, amo, minha poetisa preferida.
Adorei!
Beijos e ótima semana!
Lindo poema! Gostei muito! bjs, tudo de bom,chica
ResponderEliminarMaria...um belo poema de uma bela poetisa!!!
ResponderEliminarbj amigo
Lindo, amei ler minha amiga Maria, Florbela Espanca, seus poemas sempre nos dizem algo!
ResponderEliminarBela escolha, tenhas um lindo dia!
Beijos!
Correndo o risco de ser apedrejada, (da outra vez que disse isto, insultaram-me forte e feio) tenho que dizer que Florbela não é das minhas poetisas preferidas.
ResponderEliminarUm abraço
Longe é um espaço vazio se enche com carinho.
ResponderEliminarExcelente poema....
ResponderEliminarCumprimentos