O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
a força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza,
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança;
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
a pena e o prazer desta esperança.
Luis Vaz de Camões
a força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza,
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança;
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
a pena e o prazer desta esperança.
Luis Vaz de Camões
Poema lindo! Que teu fim de semana seja lindo e MAIO igualmente! beijos,chica
ResponderEliminarOi Maria,
ResponderEliminarSimplesmente maravilhoso
Um bom fim de semana
Beijos
Lua Singular
Muito belo, beijo Lisette.
ResponderEliminarOi Maria
ResponderEliminarCamões deixou um legado importante para a literatura portuguesa .Sempre perfeito.
E atualmente o tempo _ é o tema mais em voga _ sempre correndo demais!
deixo abraços e bom final de semana
Tempo não existe ~existe apenas a profundidade ou a singularidade ligeira de o sentir.
ResponderEliminarBeijo, Maria.
Olá, Maria!
ResponderEliminarUm elegíaco soneto de Camões em que a esperança é o mote final.
Um bom domingo [Dia da Mãe] para si.
Jorge