No silêncio de cinzas do meu
Ser
Agita-se uma sombra de
cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a
ler,
A esse livro de mágoas que me
deste.
Estranho livro que
escreveste,
Artista da saudade e do
sofrer!
Estranho livro aquele em que
puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder
dizer!
Leio-o, e folheio, assim, toda a
minh'alma!
O livro que me deste é meu, e
salma
As orações que choro e rio e
canto!...
Poeta igual a mim, ai quem me
dera
Dizer o que tu dizes!... Quem
soubera
Velar a minha Dor desse teu
manto!...
Poesia maravilhosa!! beijos,ótimo fim de semana,chica
ResponderEliminarUm poema que gosto muito, de Florbela espanca.
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria.
Beijo
Poema tocante e lindo demais! Acontece assim quando lemos poemas que vêm do fundo da alma!!! Parecem que falam dos nossos próprios sentimentos...
ResponderEliminarBom Sábado, Maria! Bjs
Florbela Espanca, uma pessoa com uma alma demasiado sensível
ResponderEliminare que escreveu a dor, com muita profundidade.
Lamento muito a sua morte tão nova, mas ainda bem, que
não deixamos que o seu nome seja esquecido.
Bom fim de semana.
Bj.
Irene Alves
Preciosa fotografia y el poema tembién es muy bonito. Me gusta!. Un abrazo!
ResponderEliminarMinha querida, além do poema que é lindo, mais lindo ainda ficou teu blog!
ResponderEliminarÉ bom mudar, mas confesso que gostei deste novo formato.
Um abraço.
Beijinhos.
Ola, Maria Rodrigues.
ResponderEliminarLindo. sensível
Amei, demais.
Tenhas um dia de domingo agradável.
Maria querida que poesia linda e sabes que é da minha poetisa predileta Florbela Espanca.Um abraço fraterno. Celina.
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