Cheguei a meio da vida já cansada
De tanto caminhar!Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou nesse mundo imenso a exilada.
Tanto tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfím que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!
Se eu sempre fui assim este Mar morto:
Mar sem marés,sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!
Caravelas doiradas a bailar...
Aí quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida,e não voltaram!...
Florbela Espanca
oi minha amiga,
ResponderEliminaradoro Florbela,
e você escolheu muito bem...
que as caravelas corram soltas ao vento!!!
beijinhos
"Caravelas doiradas a bailar..." Lindo!
ResponderEliminarO mar, a vida e o aprendizado... Sempre temos muito o que aprender!
Bonito poema e nele podemos mergulhar fundo..........
Beijinhos, Maria...
Amiga Maria
ResponderEliminarPara tentar apender sem ir mais além, em poesia, reler Florbela Espanca é salutar, é conhecer mais a modernidade a que ela se adiantara.
Beijos de amizade
amo o amar de Florbela..
ResponderEliminarperfeita escolha querida!
beijos
Não sou grande fã de Florbela Espanca. Mea Culpa. Mas adoro caravelas.
ResponderEliminarUm abraço
Excelente escola esta de Florbela Espanca que muito gosto!
ResponderEliminarBeijinho e uma flor
Grande, mesmo imensa.
ResponderEliminarHá anos comprei um livro de sonetos seu, que devorei, e com o qual me sigo recreando frequentemente.
Uma delicia no despertar dos sentidos, duma mulher que viveu intensamente.
Abraços de vida, querida amiga
Amo a poesia de Florbela. Maravilhosa escolha, Maria. Parabéns pelo seu inteligente blog.
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