A vida que vivemos encerrou-se
na concha de coral duma lembrança.
Por muros altaneiros confinou-se,
volteia dentro deles em suave dança.
Liberta de sonhar, por tal fronteira,
condenada a um eterno redopio,
pusilânime e triste timoneira
balançando ao sabor do teu navio,
ó estranha expressão de movimento,
tão escrava de ti que não tens fim,
ó reduto fechado dum tormento
cujas mãos me maltratam só a mim,
deixa as aves lançarem no teu meio
essa sombra das asas por que anseio!
Isabel Gouveia
oi minha amiga,
ResponderEliminaro mar e tudo que vem dele,
é inspiração dos poetas,
linda escolha...
beijinhos
Olá Maria!
ResponderEliminarSuas poesias são de uma grande escritora com sentimentos a flor da pele. Tem emoção, movimento e encantamento.
Um bom dia para você
Lua Singular
Bom dia querida, linda postagem. Passando para deixar um abraço e beijinhos carinhosos para ti.
ResponderEliminarMaria... 1000 beijinhos...
ResponderEliminarAsas, anseio e VIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Com amor e carinho
Amiga Maria
ResponderEliminarPor teu intermédio, temosum belo poema de Isabel Gouveia. Quero agradecer o comentáro, no que se refere à minha pessoa, no FOLHAS DE OUTONO.
Beijos de amizade
por vezes guardamos as lembranças nas conchas do pensamento .
ResponderEliminarbeijinhos
Nas conchas bonitas que se tem jóias preciosas...
ResponderEliminarLeandro Ruiz
www.bymeandthetime.blogspot.com