Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido... e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a bênção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
Florbela Espanca
Mais um lindo poema da Florbela leio aqui ilustrado por linda imagem.Parabéns,beijos.
ResponderEliminarMuit lindo poema e imagem!beijos,chica
ResponderEliminarFlorbela, sempre Florbela, nos encantando, aqui, e ai, bju terê.
ResponderEliminarMaria querida
ResponderEliminarExcelente!!! Como sempre as tuas escolhas são divinais. Muito obrigado por tanto carinho.
Beijinho
Prezada amiga
ResponderEliminarHoje vim lhe agradecer pela sua linda e carinhosa presença lá no meu cantinho, através de um simples selinho, 300 seguidores , feito com muito carinho.
Agradeço-lhe de todo o coração!
Abraço amigo!
Maria Alice
oi Maria,
ResponderEliminarFlorbela é encantadora,
descreve sentimentos lindamente...
bela postagem!
beijinhos
Olá, Maria
ResponderEliminarFlorbela Espanca, sempre! Com alma e paixão como só ela!O seu coração sedento de afecto comparado à secura das árvores do seu Alentejo...
Beijos
Olinda