24/01/2017

13 Os Pombos em Pinturas


Pintor: Antonio Ermolao Paoletti


Sempre presentes em tantas e tantas cidades, hoje vamos vê-los pelo olhar de vários pintores.


Pintor: Henry Ryland

Pintor: Conrad Kiesel

Pintor: Hans Zatzka

Pintor: Ernest Walbourn

Pintor: Adrian Moreau

Pintor: Eugen Von Blaas

Pintor: Edward killingworth Johnson

Pintor: Antonio Ermolao Paoletti


"Eu adoraria pintar como o pássaro canta." Claude Monet

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23/01/2017

7 O Vento sopra lá Fora - Poema de Fernando Pessoa




O vento sopra lá fora.
Faz-me mais sozinho, e agora
Porque não choro, ele chora.

É um som abstracto e fundo.
Vem do fim vago do mundo.
Seu sentido é ser profundo.

Diz-me que nada há em tudo.
Que a virtude não é escudo
E que o melhor é ser mudo.

Fernando Pessoa




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22/01/2017

8 Siprarea Nipponica 'Snowmound'




É um prazer observar a imensidão de flores das Siprarea Nipponica ( nome científico ).





Da família Rosaceae é um arbusto que pode atingir 2 meros de altura, muito ramificado, e com longos ramos curvados.





As suas flores parece que formam uma espiga pendente e são de cor branca..





É originária do Japão.




Deve ser cultivada a pleno sol, em terreno bem drenado e com regas regulares. Fica linda quando plantada isoladamente, mas também pode ser utilizada para formar cercas.





Texto explicativo: Wikipedia
Fotos: Pessoais

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21/01/2017

7 O chamado das pedras - Poema da Cora Coralina





A estrada está deserta.
Vou caminhando sozinha.
Ninguém me espera no caminho.
Ninguém acende a luz.
A velha candeia de azeite
de lá muito se apagou.

Tudo deserto.
A longa caminhada.
A longa noite escura.
Ninguém me estende a mão.
E as mãos atiram pedras.
Sozinha...
Errada a estrada.
No frio, no escuro, no abandono.
Tateio em volta e procuro a luz.
Meus olhos estão fechados.
Meus olhos estão cegos.
Vêm do passado.

Num bramido de dor.
Num espasmo de agonia
Ouço um vagido de criança.
É meu filho que acaba de nascer.

Sozinha...
Na estrada deserta,
Sempre a procurar
o perdido tempo que ficou pra trás.

Do perdido tempo.
Do passado tempo
escuto a voz das pedras:

Volta...Volta...Volta...
E os morros abriam para mim
Imensos braços vegetais.

E os sinos das igrejas
Que ouvia na distância
Diziam: Vem... Vem... Vem...

E as rolinhas fogo-pagou
Das velhas cumeeiras:
Porque não voltou...
Porque não voltou...
E a água do rio que corria
Chamava...chamava...

Vestida de cabelos brancos
Voltei sozinha à velha casa deserta.

Cora Coralina

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