A generosidade é a verdadeira riqueza. E para ser generoso, para partilhar, você não precisa de muita coisa. Para ser generoso, você só precisa partilhar qualquer coisa que tenha.
Você pode não ter muito - essa não é a questão. Quem tem muito? Quem pode alguma vez ter o bastante? Nunca é muito, nunca é o bastante. Você pode não ser absolutamente nada, pode ser apenas um mendigo da rua, mas ainda assim pode ser generoso.
Você não pode sorrir quando um estranho passa? Você pode sorrir, pode dividir seu ser com o estranho, e então você é generoso. Você não pode cantar quando alguém está triste? Você pode ser generoso - os sorrisos nada custam. Mas você ficou tão miserável que, mesmo antes de sorrir, pensa três vezes: sorrir ou não sorrir? Cantar ou não cantar? Dançar ou não dançar - aliás, ser ou não ser?
Partilhe seu ser, se você não tiver nada; essa é a maior riqueza - todos nascem com ela. Partilhe seu ser! Estenda a sua mão, dirija-se ao outro com amor no coração. Não considere ninguém como um estranho. Ninguém o é; ou todos são. Se você partilha, ninguém é; se não partilha, todos são.
Osho, em "Antes que você morra"
"Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz." (Madre Teresa de Calcutá)
Uma das minhas músicas preferidas e que consegue levar o meu espírito para paragens bem distantes, é a “Serenata”, de Franz Peter Schubert, um dos maiores compositores de música clássica.
Encontrei um video no Youtube, em que a música "Serenata" de Schubert, cantada pela Nana Mouskouri e associada a imagens que vão passando uma mensagem de Paz e tranquilidade, está (para mim) realmente divinal, transportando-nos por momentos para uma “outra dimensão”.
Vamos divagar por alguns momentos ....
t>
Franz Peter Schubert escreveu cerca de 600 canções, além de óperas, sinfonias e sonatas, entre outros trabalhos. É considerado um dos maiores compositores do século 19, marcando a passagem do estilo clássico para o estilo romântico.
Franz Schubert nasceu em 1797 em Lichtenthal, nos arredores de Viena.
O seu pai era mestre-escola e músico amador. Aos seis anos, Schubert entrou na escola de Lichtenthal. O seu pai iniciou-o no violino e o seu irmão, Ignaz, ensinou-lhe piano.
Em 1805 Schubert foi encaminhado a Michael Holzer, organista da paróquia de Lichtenthal, para desenvolver os seus estudos de música. Schubert passou a tocar violino e a cantar no coro da paróquia.
Em 30 de Setembro de 1808, participou num concurso para preencher uma das duas vagas do coro da capela imperial, onde Antonio Salieri, compositor oficial da Corte, seleccionava novos cantores. A sua voz de soprano garantiu-lhe um lugar no coro e uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, um dos melhores colégios de Viena. Schubert estudou ali até ter quase 17 anos. A sua primeira composição catalogada data de 1º de maio de 1810: a "Fantasia a Quatro Mãos".
Em 30 de Março de 1811, Schubert compôs o seu primeiro lied: "Hagars Klage", o que fez com que Salieri se tornasse seu professor.
Em Outubro de 1813, Schubert terminou os seus estudos no Stadkonvikt e ingressou na Escola Normal de Santa Ana, onde fez um estágio para se tornar professor primário, passando a ajudar o pai na escola paroquial até 1818.
Nesta época apaixona-se pôr Therese Grob, dona de uma excelente voz de soprano lírico. Ela participou como solista na estréia da Missa em lá maior composta pôr Schubert. Ele pensou em casar-se, mas a situação económica de Schubert não satisfazia as expectativas da família de Therese. Em 1820 ela acabou por casar com um mestre padeiro.
Durante dois anos, Schubert dividiu o seu tempo entre a sala de aula e a sua paixão pela música e chegou a compôr quase duzentas obras. Escreveu uma dúzia de óperas, que não obtiveram êxito. Mas Schubert revelou-se um exímio compositor de um género que aperfeiçoaria: o lied, a canção lírica. Em um ano, compôs cerca de 150 lieder, baseados em textos de Shakespeare, Heinrich Heine e Goethe, entre outros autores.
Estas canções fariam um enorme sucesso de público e de crítica, a ponto do seu autor ter sido considerado, posteriormente, o maior poeta lírico da música universal.
No final de 1816 o compositor rompeu com o pai e entregou-se a uma vida boêmia, sobrevivendo com a ajuda de amigos.
Em 1818 foi apresentado ao conde Johann-Karl Esterhazy, que o convidou para passar uma temporada em seu castelo em Zseliz na Hungria, onde daria aulas a Marie e Caroline, suas filhas. Mas a nostalgia o fez abandonar o emprego e retornar a Viena, onde voltou a compôr.
Até 1820, Schubert teve dificuldade em ver a sua obra publicada, mas entre 1821 e 1828 foram lançadas no mercado 106 obras suas em edições separadas, editadas por onze editoras diferentes. Apesar disso, Schubert não sabia lidar com dinheiro e, sem espírito comercial, recebia pequena retribuição pelo seu trabalho.
No início de 1823, contraiu sífilis, tendo sido internado diversas vezes. A doença, que naquele tempo era incurável e considerada uma doença vergonhosa, levou-o a uma fase de depressão.
Em 1824, já se sentindo mais recuperado compôs diversas peças, entre elas "A Bela Moleira". O conde Esterházy pediu a Schubert que voltasse a dar aulas às suas filhas. Ele aceitou, ficando lá de Maio a Setembro, quando voltou para Viena. Em Janeiro de 1825, foi internado novamente e em Dezembro teve outra recaída.
Nesse ano compôs a "Missa Alemã", uma colecção de pequenos coros, "Jornadas de Inverno", uma série de cantos de despedida, e diversas outras obras expressivas, entre elas o "Trio para Piano e Cordas em Si Bemol Maior", uma de suas obras mais populares.
Em Março de 1827 fica chocado com a morte do seu grande ídolo Beethoven, participando no funeral e vendo na morte deste como que um sinal do seu próprio fim.
Compõe "A Viagem de Inverno"(um ciclo de lieder), o trio em si bemol, a Fantasia em fá menor para piano a quatro mãos, a nona sinfonia (A Grande), a Missa em mi bemol, o quinteto em dó, as três últimas sonatas para piano e alguns dos catorze lieder do ciclo "Canto do Cisne".
A 26 de Março de 1828, um concerto em homenagem a Beethoven com obras exclusivamente suas (o único realizado em vida) alcança enorme sucesso.
Este último ano da vida de Schubert foi marcado por uma contínua solicitação dos editores por trabalhos curtos para piano. Estas obras líricas representam diversos estados de ânimo. Aparecem nesse período obras como o ciclo de canções "Canto do Cisne", a obra-prima "Nona Sinfonia em Dó Maior" e a "Missa em Mi Bemol Maior".
Em Setembro de 1828 Schubert mudou-se para a casa de seu irmão Ferdinand, onde completou as suas três últimas sonatas para piano.
A 19 de Novembro, às três horas da tarde, Schubert faleceu, aos 31 anos de idade. O seu irmão providência para que Schubert seja enterrado perto do túmulo de Beethoven. Mais tarde, um pequeno monumento projectado pelo amigo Schober seria construído no local.
Em 1888 os seus restos mortais foram exumados e transferidos para o cemitério central de Viena, onde repousam ao lado do túmulo de Beethoven.
Fontes: Mestres da Música - Abril Cultural; Enciclopédia Salvat dos Grandes Compositores ; Wikipedia; outros
"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição."(Aristóteles)
A Natureza tem tanto para nos oferecer, hoje para os amantes de Fotografia e que gostam de apreciar a beleza dos oceanos e da natureza, deixo aqui algumas imagens incríveis de uma perspectiva única de ver as ondas do mar.
A força da natureza representada pela grandiosidade, poder, violência e beleza das águas dos oceanos. Fotos espectaculares tiradas do interior das ondas, mostrando toda a beleza e magnitude do mar, captadas pelo fotografo hawaiano Clark Little.
Incrível e maravilhoso!!!
Ex-surfista começou por captar fotos do interior das ondas para satisfazer um pedido da sua mulher, que manifestou interesse em decorar a casa do casal no hawai com esse tipo de fotos.
Clark pegou a câmara, dirigiu-se para a água e começou a capturar a beleza e o poder das ondas do Hawai de dentro para fora.
O ponto de vista de Clark é uma maneira única de ver o oceano que muitos de nós só conseguirão ver de terra firme olhando para uma das suas imagens.
Para obter as melhores imagens, ele utiliza uma câmara capaz de obter até dez fotos por segundo.
Clark Little já chegou a ser atirado até 10 m de distância da sua localização original. As ondas que ele encara variam entre 90 cm e 4,5 m.
"Sempre existe um risco para mim, por conta da força e tamanho das ondas. Mas a minha experiência como surfista deixa-me à vontade para encarar as ondas sem medo", afirmou.
Vive actualmente do dinheiro que ganha com a venda das fotos. "O mar é a minha segunda casa e eu amo o que faço", disse Little "Não existe para mim aquela sensação de encarar o trabalho como uma obrigação."
Realmente um trabalho arriscado e que deve ser respeitado, pois o resultado final é incrível. O interior das ondas encanta pela força e beleza.
Vale a pena visitar o seu site, mesmo que não seja para comprar, será sem dúvida muito agradável poder ver fotografias magnificas que demonstram por um lado a criatividade do fotografo e por outro, toda a beleza e grandiosidade do oceano.