21/06/2009

0 Obrigado



PAI eu te quero agradecer



Pai, hoje quero agradecer
Pela Lua e pelo Sol
Por acordar ao amanhecer
Com o canto do rouxinol

E quando estou sozinha
E o meu coração chora
A tua mão me acarinha
E o teu Amor me consola

Pai, hoje quero agradecer
Pelos pássaros a chilrear
Pelas árvores a florescer
Por sempre me acompanhar

Obrigado meu querido amigo
Por meu coração escutar
Ès o meu porto de abrigo
Contigo posso sempre contar

Pai, hoje quero agradecer
Pelas florestas e mar
Por me ajudares a aprender
Que o importante é Amar

Perdoa meu coração
Gostava de te oferecer
Poemas não sei fazer
Foi a forma que encontrei
Para Te poder AGRADECER


PAI eu te quero agradecer


Maria





“Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo.” Voltaire
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20/06/2009

0 Férias no Carvoeiro


Parar de vez em quando e tirar uns dias de descanso, é fundamental para aliviar o stress e seguirmos em frente com mais energia.




Para mim “estar” com a família é sempre o melhor da vida. Na nossa rotina habitual, que tempo temos para a família? Durante a semana no final do dia (com sorte) 3 ou 4 horas, pois é o que é possível arranjar e no fim-de-semana, se ficarmos em casa, cada um dedica-se às suas próprias actividades, sendo difícil estar “realmente juntos”. Por isso, quando é possível sairmos uns “diazitos”para longe de casa, eu tento aproveitar e apreciá-los ao máximo. Foi o que aconteceu, agora nestes feriados.

Queriamos ir para o Algarve, no entanto não tínhamos qualquer local em mente, por isso procurei na NET um empreendimento, que tivesse piscinas e ao mesmo tempo uma área de jardins. Desta forma, conseguia conciliar os interesses de toda a família, a piscina imprescindível nas férias dos filhos e a natureza, o verde, o campo, que para mim é um bálsamo fundamental, pois ajuda-me a aliviar o “stress” da vida quotidiana.

Encontrei a “Quinta do Paraíso” no Algarve, perto do Carvoeiro, espectacular, todos adoramos e recomendo vivamente, principalmente a quem tem filhos pequenos e queira passar uns dias tranquilos.
 

 
As crianças têm imenso espaço para brincar, existindo um kids club com pessoal super simpático, a Vanessa e o Márcio são extremamente atenciosos com as crianças e sabem como cativá-los.




As piscinas são muito agradáveis, bem como o espaço envolvente.




Nós ficamos num bungalow (C4), muito bem localizado, perto das piscinas, do clube das crianças, e da zona de restauração. A casa era bastante espaçosa, com tudo o que é necessário e decorada de forma moderna e confortável.



A ideia era descansar, mas como não conhecíamos essa zona do Algarve, decidimos no Sábado ir visitar as praias das redondezas.




A 1ª foi a praia da Albandeira
Para chegar á praia temos de seguir por uma estrada estreita de via única, onde há ao longo do percurso espaços para nos desviarmos, caso venha algum carro em sentido contrário.



Após alguns km por uma paisagem natural muito bonita, passamos à frente do empreendimento do Luís Figo e do Paulo China o Suites Alba ResorteSpa.




Mais à frente chegamos à zona de estacionamento sobre a praia. É uma praia de pequena dimensão situada numa baía bem protegida por falésias, típicas desta zona da costa algarvia.




A oeste da praia de Albandeira há uma segunda baía rochosa, que quando está maré-cheia, penso que só será possível ter acesso a nado ou de barco, nós tivemos sorte e conseguimos passar através de um túnel escavado por baixo das rochas para esta baía.




É realmente um local muito bonito.




A 2ª praia que visitamos foi a Praia da Marinha
É uma praia linda, com uma grande beleza natural, quer pelas suas rochas, quer pelos túneis naturais. O acesso à praia, é feito através de uma extensa mas suave escadaria, que dá acesso a uma pequena enseada.




Se não descermos para a praia e continuarmos no caminho pedonal, vamos poder ver uma outra pequena baía, para a qual sinceramente não vi qualquer acesso, a não ser por mar. Têm um estacionamento amplo e ordenado.


A nossa próxima paragem foi em Algar Seco.



Algar seco é uma rede de grutas que sobem do mar, passam por debaixo da linha de rochas costeiras e faz entrar a água das marés em piscinas interiores.




Seguindo pelo caminho talhado nas rochas, vamos poder observar os pescadores nas escarpas, que olham o horizonte e tentem conseguir algum peixe fresco para a sua refeição e bem lá do alto, podemos contemplar toda aquela zona de uma beleza extraordinária.




No meio de rochas encontra-se um pequeno mas simpático restaurante.


Terminamos na Praia do Carvoeiro e do Paraíso
A Praia do Carvoeiro é uma praia de pescadores, dispõe de uma pequena baía de águas transparentes, e é abrigada e protegida pelas arribas.





No local podem alugar-se barcos para visitar às grutas e as praias isoladas. A Praia do Paraíso localiza-se logo a seguir, é uma praia pequenina cujo acesso é feito por uma enorme escadaria e também ela fica protegida pelas escarpas.




Foram uns dias magníficos, num espaço bonito e passados com alegria, saúde e boa disposição.




“ Em vão cultivaremos ao longe a felicidade se não a cultivamos dentro de nós mesmos” Jean-Jacques Rousseau

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05/06/2009

0 Festas dos Santos Populares - Tradições que o tempo não apagou


Há tradições que devemos manter vivas, pois elas estão intimamente ligadas ao nosso património cultural e histórico.

No dia 10 de Junho celebra-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. É um tributo à data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1580, relembrando ao mesmo tempo os feitos passados do povo lusitano e também as comunidades portuguesas, espalhadas por esse mundo fora, festejando o vínculo, que une os portugueses à sua cultura e história.
Junho é também o mês por excelência dos santos populares, em que os bairros mais típicos e antigos das cidades, enfeitam-se de cor e o ambiente é de intensa alegria.
Nestes dias, os reis da festa são as sardinhas, as marchas e os manjericos, esquecemos as tristezas e os problemas e sentimo-nos contagiar com a alegria que paira no ar.
Há sempre bailaricos, balões que sobem no ar, as fachadas das casas (janelas e varandas) dalgumas ruas, na zona mais antiga, são enfeitadas.

Primeiro vem o Santo António, no dia 13; segue-se o S. João, no dia 24; e, para acabar as festas, no dia 29 comemora-se o S. Pedro. E lá diz a cantiga, também ela popular: «Santo António já se acabou, o S. Pedro está a acabar, S. João, S. João, dá cá um balão para eu brincar.» Santo António
é o Santo Patrono da cidade de Lisboa, nasceu nesta cidade no século XII, no ano de 1195 e faleceu em Pádua, Itália a 13 de Junho de 1231.
Santo António é conhecido como Patrono dos casamentos; ainda hoje ele "abençoa" os noivos, num Evento organizado pela câmara municipal, denominado por: "As noivas de Santo António". Este Evento contempla os casais que queiram contrair o seu Matrimónio no dia 12 de Junho e concorrem, mediante um regulamento próprio.Em Lisboa os arraias pelo Santo António, são comemorados na noite de 12 para 13 de Junho e num tempo de alegria, não faltam os foguetes, manjericos, os arraiais de sardinha assada e bifanas, bailaricos nos bairros mais tradicionais e não podemos esquecer os desfiles das marchas populares pela avenida.


Este ambiente de grande entusiasmo e euforia estende-se ao Porto, onde o santo que baptizou Cristo não tem mãos a medir na noite de 23 para 24.
O Santo Patrono da cidade Invicta do Porto, é o São João
nasceu nesta cidade em 1799 e faleceu em Lisboa em 1854. É comemorado na noite de 23 para 24 de Junho.
Num tempo de manjericos, não faltam os alhos-porros para bater nas cabeças de quem passeia, mais recentemente os martelinhos e os raminhos de flores que se dão a cheirar a quem passa. Correm-se as ruas, dança-se não importa com quem, soltam-se os cantares e as ruas do Porto, sobretudo as mais características, enchem-se de crianças a pedirem mais uns tostões em homenagem ao S. João.

S. Pedro nasceu e faleceu no século I e acompanhou Cristo tornando-se num dos seus Apóstolos. As festas em sua homenagem a 29 de Junho, marcam o fim do mês e das festas. Agora há que começar a preparar os festejos do próximo ano.


Estas tradições importantes do nosso país, trazem até nós muitos estrangeiros, curiosos dos costumes nacionais. É importante continuarmos a manter as tradições que fazem parte das nossas raízes e história.



“A alegria partilhada é uma alegria dobrada.” John Ray
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2 Alzheimer’s

Cada vez mais se ouve falar de pessoas que têm a doença de alzheimer




Hoje decidi falar desta doença degenerativa e até ao momento incurável, que foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer. Afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora o seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas do que esta idade.
Cada paciente de alzheimer, sofre a doença de forma única mas existem pontos em comum, por exemplo o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de stress.


Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade.


Infelizmente é nesta fase que o meu pai está a começar a entrar.
Quando ouvimos amigos, colegas ou vizinhos contar situações praticadas por doentes de Alzheimer, por vezes até achamos graça, devido ao caricato da situação. Retirar a comida do congelador e colocar na dispensa (levando ao seu descongelamento), colocar a roupa no armário dos tachos e panelas, guardar documentos na prateleira dos pratos, ou querer ir para a rua de pijama, enfim, são tudo ocorrências que, para quem está de fora, parecem inofensivas. Efectivamente estas situações descritas até são inofensivas, mas são desgastantes, se estiverem continuamente a ocorrer e for necessário estar permanentemente alerta com estes doentes.


Realmente o velho ditado " quem está dentro do convento é que sabe o que lá vai dentro" é bem verdade. Ter um familiar chegado como eu tenho, com esta doença é terrível e ver a pouco e pouco a degradação da pessoa, é um choque imenso, mesmo apesar de nos sentirmos preparados.
No final do dia, quando venho do trabalho, passo sempre por casa dos meus pais, para ver como estão e se necessitam de alguma coisa. A minha mãe (uma mulher formidável) que apesar de tão doente, têm uma paciência infinita para com o meu pai, raramente me conta os “acidentes” feitos por ele, só quando o dia foi muito aziago e ela está totalmente desgastada, não só pelos problemas de saúde dela, mas principalmente pela doença do meu pai, é que ela desabafa como foi o dia deles. Ela nervosa, conta as ocorrências e o meu pai fica com ar triste, a ouvir e dizendo sempre, que não foi ele que fez as coisas que ela está a relatar. Quando se fala da doença, ele afirma que não tem qualquer problema e que de cabeça está muito bem, ele não reconhece que é um doente de alzheimer.

Fico completamente desalentada e uma tristeza imensa invade-me o coração, por não poder aliviar a carga da minha mãe e por não poder parar, a evolução da doença do meu pai. Que Deus os acompanhe.





Ao andar pela Net, para me informar mais sobre a doença, encontrei um artigo com algumas recomendações , que podem facilitar a vida dos doentes e de quem cuida deles, achei útil deixar também aqui esta ajuda:

- Fazer o portador de Alzheimer usar uma pulseira, colar ou outro adereço qualquer com dados de identificação (nome, endereço, telefone, etc.), porque um dos primeiros sintomas é o paciente perder a noção do lugar onde se encontra.
- Estabelecer uma rotina diária e ajudar o doente a cumpri-la.
- Simplificar a rotina do dia-a-dia de tal maneira que o paciente possa continuar envolvido com ela.
- Encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir à casa de banho, a tomar banho por sua própria conta.
-Limitar suas opções de escolha. Em vez de oferecer vários sabores de gelado, oferecer apenas duas variedades.
-Certificar-se de que o doente têm uma dieta equilibrada e pratica actividades físicas de acordo com suas possibilidades.
- Eliminar o álcool e o cigarro, pois agravam o desgaste mental.
- Estimular o convívio familiar e social do doente.
- Reorganizar a casa afastando objectos e situações que possam representar perigo.




"Não há doente mais incurável do que aquele que não reconhece a sua doença." ( Santo Agostinho )
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