01/04/2024

Saudade que se acabou - Poema Walter Dimenstein





“Quem não sabe o que é saudade
Faça do jeito que eu fiz
Vá para um lugar bem longe
Sem querer como eu não quis
Fique distante de todos
E depois você me diz”

(Do folclore nordestino)


Porém há outra saudade
Porque assim alguém o quis
Displicência ou maldade
Que torna o ser infeliz
Deixando a vida vazia
Com a noite igual ao dia
Mas é bom guardar na vida
O pouquinho que sobrou
Pois saudade é tudo que fica
Daquilo que se acabou.


Walter Dimenstein
Médico e poeta pernambucano



15 comentários:

  1. Bom fim de domingo de Páscoa, querida amiga Maria!
    "Fique distante de todos
    E depois você me diz”.
    Já me aconteceu quando morei num outro país, sem ninguém da família por perto. É cruel a saudade. Sei bem como nos sentimos.
    Tenha um tempo Pascal abençoado!
    Beijinhos pascais

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  2. Bonito poema, Maria, que você escolheu. Também sou pernambucana e gostei de conhecer o poeta.
    Bom abril e um grande abraço...

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  3. Gostei imenso de ler este poema.
    Obrigada e uma boa semana, Maria.
    : )

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  4. Confesso que sou pouco dado a saudades.
    Beijinhos, boa semana

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  5. What a lovely painting.
    Have a wonderful monday Maria xoxo

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  6. Gostei muito dessa saudade aqui trazida.Linda!
    Feliz ABRIL!
    beijos,chica

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  7. Gostei muito do poema.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  8. O que fazer com está louca saudade? Quem a traduziu viu um barco partir, um trem parar vazio numa estação por certo sentiu o vazio a tal da saudade.
    Bela partilha Maria.
    Um feliz mês de abril com renovadas esperanças neste tempo de Páscoa.
    Bjs e paz amiga

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  9. Um belo poema.
    Não conhecia, obrigado pela partilha.
    Boa semana.
    Beijinhos.

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  10. Decir que si este doctor pernambucano es igual en la consulta como con la pluma me gustaría ser su paciente.

    Saludos.

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  11. Bello poema. Me gusto mucho. Te mando un beso.

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  12. Me ha gustado María. Muchos besos.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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