É sempre comovente o pôr do sol
por indigente ou berrante que seja,
mas ainda bem mais comovedor
é o brilho desesperado e derradeiro
que enferruja a planície
quando o último sol ficou submerso.
Dói-nos reter essa luz tensa e clara,
essa alucinação que impõe ao espaço
o medo unânime da sombra
e que pára de súbito
quando notamos como é falsa,
quando acabam os sonhos,
quando sabemos que sonhamos.
Jorge Luís Borges
por indigente ou berrante que seja,
mas ainda bem mais comovedor
é o brilho desesperado e derradeiro
que enferruja a planície
quando o último sol ficou submerso.
Dói-nos reter essa luz tensa e clara,
essa alucinação que impõe ao espaço
o medo unânime da sombra
e que pára de súbito
quando notamos como é falsa,
quando acabam os sonhos,
quando sabemos que sonhamos.
Jorge Luís Borges
E eu que gosto tanto do pôr-do-sol.
ResponderEliminarBjs, bfds
Hermoso
ResponderEliminarvvir sintiendo así no es fácil
Lovely poem Maria.
ResponderEliminarLovely post:) thanks for your sharing...
ResponderEliminarMaria,
ResponderEliminarLindo poema!
Uma gostosura ler e
meditar nele.
Bjins
CatiahoAlc.
Hermoso poema ¡que nunca se acaben nuestros sueños!
ResponderEliminarBeijos.
Maravilhoso poema e foto! beijos, ótimo fds! chica
ResponderEliminarIhana kiitos 💕
ResponderEliminarPreciosa ventana y palabras que la acompañan.
ResponderEliminarBuen viernes Maria.
Un abrazo.
Imagem muito bela e um escritor que tem minha admiração. Bjs.
ResponderEliminarHay puestas de sol casi tan bellas como el poema de Borges.
ResponderEliminarSaludos.
Um texto bastante reflexivo, onde se fazem algumas analogias com a própria vida...
ResponderEliminarGosto imenso deste autor! Beijinhos!
Ana