04/12/2019

Canção - Poema de Gilberto Mendonça Teles





As horas dançam no tempo
e o tempo, na madrugada.

Do cimo da vida, apenas

vejo a poeira na estrada.

Meus rastros viraram pedras

na terra do antigamente.

E as horas morrem no tempo

como o tempo, no poente.


Gilberto Mendonça Teles - Planície “in” Hora Aberta



12 comentários:

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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