A doce tarde morre. E tão mansa
Ela esmorece,
Tão lentamente no céu de prece,
Que assim parece, toda repouso,
Como um suspiro de extinto gozo
De uma profunda, longa esperança
Que, enfim cumprida,
morre,descansa...
E enquanto a mansa tarde
agoniza,
Por entre a névoa fria do mar
Toda a minhalma foge na brisa:
Tenho vontade de me matar!
Oh, ter vontade de se matar...
Bem sei é cousa que não se diz.
Que mais a vida me pode dar?
Sou tão feliz!
- Vem, noite mansa...
Manuel Bandeira
In O Ritmo Dissoluto
Чудесная картина и стихи.
ResponderEliminarMais uma poesia linda aqui! Gostei! beijos, ótimo fds! chica
ResponderEliminarPoema bonito, forte e rasgante... Gostei, Maria!
ResponderEliminarUm bj
Um poema gritante da realidade da vida! Desapego total quando vida e morte se contradizem...
ResponderEliminarAbraço.
Bonito poema. Besos.
ResponderEliminarUma escolha excelente!! Amei!!
ResponderEliminarBeijos. Bom fim-de-semana.
Boa Nolie, querida amiga Maria!
ResponderEliminarUma imagem que ilustra perfeitamente a tal felicidade que reina em nosso ser.
Poema belo!
Tenha dias venturosos e felizes!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Um doce poema de Manuel Bandeira.
ResponderEliminarBjs-Carmen Lúcia.
Thank you for sharing this poem.
ResponderEliminarAll the best Jan