Erros meus, má Fortuna, Amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a Fortuna sobejaram,
Que para mim bastava Amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que já as frequências suas me ensinaram
A desejos deixar de ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa a que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a Fortuna sobejaram,
Que para mim bastava Amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que já as frequências suas me ensinaram
A desejos deixar de ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa a que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Um belo soneto.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Beleza gostei, é lindo continue com estas maravilhas.
ResponderEliminarSimplesmente amei.
ResponderEliminarTenho Poema que, hoje, cisma em não sair para os blogues.
Coisas de Uma Vida 172
Camões! O nosso poeta maior... Que bom encontrá-lo aqui.
ResponderEliminarBeijos.
Maria , com Camões nos presenteia e agradeço . Também , por suas generosas visitas ao meu espaço . Beijos e boa semana .
ResponderEliminarJá não lia este poema há décadas...
ResponderEliminarObrigado pela partilha, gostei.
Boa semana, querida amiga Maria.
Beijo.
Olá Maria! É sempre assim! As lamentações vêm sempre depois. Belo e profundo soneto do grande Camoês.
ResponderEliminarBeijos,
Furtado
Boa tarde, maravilhosa partilha do belo soneto de Luís de Camões.
ResponderEliminarBoa semana,
AG
Camões apaixonado,
ResponderEliminarpelo amor ardente
o pastor lá no prado
o calor do sol sente
quando guarda o gado
cantando alegremente!
Boa noite e bons sonhos, amiga Maria, um abraço,
Eduardo.