Descalça
vai para a fonte
Leonor, pela verdura;
vai formosa e não segura.
Leonor, pela verdura;
vai formosa e não segura.
Leva na cabeça
o pote,
o testo nas mãos de prata,
cinta de fina escarlata,
sainho de chamalote;
traz a vasquinha de cote,
mais branca que a neve pura;
vai formosa e não segura.
o testo nas mãos de prata,
cinta de fina escarlata,
sainho de chamalote;
traz a vasquinha de cote,
mais branca que a neve pura;
vai formosa e não segura.
Descobre a
touca a garganta,
cabelos de ouro o trançado,
fita de cor de encarnado…
tão linda que o mundo espanta!
chove nela graça tanta
que dá graça à formosura;
vai formosa, e não segura.
cabelos de ouro o trançado,
fita de cor de encarnado…
tão linda que o mundo espanta!
chove nela graça tanta
que dá graça à formosura;
vai formosa, e não segura.
Luís de Camões
E que bonita é a canção! Gostei.
ResponderEliminarBeijinho Maria
O eterno Camões é sempre bom de recordar. E as imagens não podiam ser mais bem escolhidas.
ResponderEliminarSimples mas ao mesmo tempo excelente.
Beijinhos.
O Maria!
ResponderEliminarSou muito fã de Camões. Parabéns pelo post...
Bjssss amiga
Gosto do poema, e da sua versão cantada, muitoi embora Camões não seja decididamente o meu poeta preferido.
ResponderEliminarUm abraço
Maria Rodrigues, lendo bem este paradigmático poema de Luís Vaz de Camões, vá lá dizer-se que a poesia de genial poeta é difícil!
ResponderEliminarBeijos
Oi Maria!
ResponderEliminarAdorei a canção, gosto muito de Camões, mas fazia tempo que não lia nada dele, amei!
gostei muito do seu blog e já seguindo.
Beijos!
Desde miúda que adoro esta canção, tem uma letra tão linda!
ResponderEliminarBjs