Por muito tempo achei que
a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
Que bom, depois de longa ausência, encontrar meu poeta preferido!
ResponderEliminarAlém do mais, com uma bela definição de "ausência"...Tenho que
concordar com mineirice do poeta!
Um beijo, Maria! Valeu!
Lindo... Doce noite!! Bjos no seu coração
ResponderEliminarBoa tarde Maria, como vai amiga?
ResponderEliminarBelíssimo poema esse que fala da ausência! Não é uma falta é um saber conviver com quem está longe, sabendo que está sempre presente no nosso coração!Um beijinho e bom domingo.
Ailime
Lindo! Excelente escolha.
ResponderEliminarBom fim de semana Maria.
Beijinho
Ausência assimilada deixa de ser a mesma ausência.
ResponderEliminarGrande poeta, fizeste uma excelente escolha.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Maria.
Beijo.
Muito lindo, beijo Lisette.
ResponderEliminarDrummond de Andrade. Só um grande poeta sabe dizer aquilo que sentimos...
ResponderEliminarUm beijo.
Drumond de Andrade, pensador, legou-nos Pensamentos de alto valor. Este, um deles.
ResponderEliminarGrato por no-lo trazeres á lembrança.
Beijos
SOL
A maior ausência é quando as 'coisas' estão junto de nós, e não estão.
ResponderEliminarFelicidades
MANUEL
Olá Maria.O poeta assim escreve e por vezes nos vimos nas palavras,gosto demais deste poeta...é lindo.
ResponderEliminarBeijinho