À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Linda poesia e flor! beijos, de volta,chica
ResponderEliminarAmiga Maria
ResponderEliminarHá poesia e poesia. Façamos uma vénia à tua opção por um poema de Sofia de Mello Breyner. Pensadora de respeito.
Beijos
Maravilhoso!
ResponderEliminarGostei muito.
Beijo.