Na água do rio que procura o mar;
No mar sem fim; na luz que nos encanta;
Na montanha que aos ares se levanta;
No céu sem raias que deslumbra o olhar;
No astro maior, na mais humilde planta;
Na voz do vento, no clarão solar;
No inseto vil, no tronco secular,
A vida universal palpita e canta!
Vive até, no seu sono, a pedra bruta...
Tudo vive! E, alta noite, na mudez
De tudo, – essa harmonia que se escuta
Correndo os ares, na amplidão perdida,
Essa música doce, é a voz, talvez,
Da alma de tudo, celebrando a Vida!
Olavo Bilac
Profundo e lindíssimo!!! A Vida, como vale a pena viver e amar A Vida!...
ResponderEliminarBom e feliz domingo, querida Maria...
Muita paz...
Magnífica escolha poétyica.
ResponderEliminarO Olavo faz bons poemas.
Maria, querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
Lindo poema!
ResponderEliminarBoa semana!
Linda a imagem... maravilhosa a escolha do poema.
ResponderEliminarPassei, vi, li... e, devagarinho, estremeci.
maria