Há noites que são feitas dos meus braços
e um silencio comum às violetas
e há sete luas que são sete traços
de sete noites que nunca foram feitas
Há noites que levamos à cintura
como um cinto de grandes borboletas
E um risco a sangue na nossa carne escura
de uma espada à bainha de um cometa
Há noites que nos deixam para trás
enrolados no nosso desencanto
e cisnes brancos que só são iguais
à mais longinqua onda de seu canto
Há noites que nos levam para onde
o fantasma de nós fica mais perto:
e é sempre a nossa voz que nos responde
e só o nosso nome estava certo.
Natália Correia
Que bom ler e reler a grande Natália Correia.
ResponderEliminarHá qualquer coisa de mágico na noite e de simbólico no sete...e a voz de Natália tinha uma aura de mistério e sedução. Um abraço.
M. Emília
Ainda existem noites de encanto, Graças a Deus! Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOlá, Maria. Muito bom passar por aqui. Lindo poema e imagem. Obrigada pela carinhosa visita! Venho desejar uma feliz semana. Beijos!
ResponderEliminarQue lindo!
ResponderEliminarNão conhecia este género da Natália Correia.
ResponderEliminarGrande poetisa
Beijo
"Há noites que são feitas dos meus braços
ResponderEliminare um silencio comum às violetas" Lindo!Perfeito!Amei!Sutileza e encantamento.
Seja feliz, sempre.Bjs Eloah
OI AMIGA! Que maravilha! ADOREI BJS!
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