07/08/2009

1 Preservar a Natureza é Fundamental - POUPAR ÁGUA


A Natureza está em perigo, devido à falta de sensibilidade do homem. Se queremos preservar o nosso planeta, cabe a cada um de nós, fazer a sua parte no dia-a-dia, agindo e informando sobre a importância de evitar o desperdício de água, energia, combustível, papel, alimentos e outros recursos, além de incentivar a redução do lixo, o reaproveitamento e fazendo uma escolha selectiva e um consumo responsável.



Hoje vou dar algumas dicas que não só ajudam a Mãe Natureza, como também são importantes para o nosso orçamento familiar. Como este tema, é para mim de grande importância e eu gosto de dar o máximo de informação possível, vou faseá-lo começando por falar, na importância de preservar e poupar a ÁGUA.


A água, é um bem inestimável que a natureza nos oferece e é talvez o recurso natural mais importante que temos, ela é essencial à vida!



Apesar de a água ser o composto mais abundante do Planeta, mais de 92% da água existente na terra é salgada (oceanos e mares), e apenas cerca de 4% da água é potável e esta percentagem tende a diminuir à medida que aumenta a poluição e a população.



A água é utilizada em praticamente todas as actividades humanas e é indispensável à sobrevivência de todos os seres vivos. Diariamente usamos a água nas mais diversas actividades na nossa higiene pessoal, para beber, para cozinhar, regar, nas indústrias e na agricultura, para fins públicos como escolas e hospitais, enfim a água está sempre presente no nosso quotidiano.
O nível de vida actual exige cada vez mais consumo de água e dado que a água é um recurso esgotável e, no entanto, vital para a sobrevivência de todos os seres vivos, é fundamental o correcto uso da mesma e temos a obrigação de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, para PRESERVAR este bem tão precioso.



Dicas para Poupar Água e dinheiro

Em casa (geral)

- Feche sempre bem as torneiras e verifique regularmente o estado de conservação das mesmas. Chame um canalizador caso as torneiras não parem de pingar ou se verificar a existência de uma rotura. Uma torneira a pingar pode gastar 10 a 15 litros de água por dia.
- Utilize torneiras de regulação do fluxo de água ou instale dispositivos de redução de caudal.
- Verifique o isolamento térmico do sistema de distribuição de água quente. Evita o desperdício de água e de energia enquanto espera que a água aqueça.
- Faça uma leitura regular do contador e da factura da água para controlar os seus gastos.
- Feche a torneira de segurança do contador sempre que se ausentar mais de 2 dias de casa.

Na cozinha
- Aquando da aquisição de uma máquina de lavar louça ou roupa, tenha em conta a eficiência da mesma em termos de consumo de água.
- Opte por usar programas económicos.
- Use as máquinas de lavar roupa e louça apenas quando estiverem cheias.
- Use os horários económicos para poupar dinheiro em electricidade (madrugadas ou fins de semana).
- Use a programação para meia carga quando não tiver a máquina de lavar roupa cheia.
- Sempre que possível (e se a sua máquina da loiça permitir) passe a fase de secagem da loiça. No Verão por exemplo, é uma das alturas indicadas.
- Faça a manutenção correcta da máquina de lavar loiça (limpeza dos filtros, acumulação de comida nas saidas). Veja no manual de instruções do fabricante, as operações aconselhadas para a limpeza.
- Não passe a louça por água antes de a colocar na máquina. Caso seja necessário coloque-a de “molho” ou limpe-a com papel antes da lavagem.
- Lavar a loiça à mão com água sempre a correr gasta mais do que lavar a loiça na máquina. Não deixe a água a correr continuamente.
- Se tiver de lavar loiça à mão então faça-o de uma só vez. Junte a loiça toda e lave no final do dia, porque poupa água e gás enquanto espera pelo aquecimento da água.

Na Casa de Banho
- Evite fazer descargas desnecessárias. Cada descarga gasta cerca de 10 litros de água.
- Mantenha o autoclismo sem fugas. Um autoclismo com fuga pode gastar até 400 litros de água por dia.
- Uma maneira bem simples de poupar água nas descargas é colocando uma garrafa cheia de água dentro do autoclismo. Por exemplo, se colocarmos uma garrafa de 1,5L (um litro e meio), pouparemos 1,5L de água por cada descarga.
- O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água por minuto. Instale um compressor redutor de caudal e poderá reduzir o consumo em 50%.
- Quando se está a lavar, feche a torneira enquanto se ensaboa.
- Prefira os banhos de chuveiro aos banhos de imersão. Um duche normal consome 35 litros em 5 minutos, enquanto um banho de imersão 80 litros.
- Feche a torneira enquanto lava os dentes ou faz a barba. Uma torneira a correr pode consumir 5 a 10 litros de água por minuto.


No exterior
- Regue as plantas da casa com a água recuperada da chuva ou com a que sobra na panela depois de alguém ferver ou aquecer vegetais. Esta será mais rica em nutrientes, embora seja necessário deixá-la arrefecer antes da rega.
- Opte por regar os jardins nas horas de menor calor. Evita assim a maior evaporação de água que acontece nas horas mais quentes, reduzindo o número de vezes necessárias de rega das plantas.
- Cubra a terra do jardim ou dos vasos com casca de pinheiro ou outros materiais (mulch). Diminui o contacto directo do solo com a luz solar, conservando a humidade da terra.
- Plante árvores que façam sombra no Verão, reduz a evaporação das plantas protegidas pela sombra.
- Equipe as mangueiras com uma torneira de fecho automático.
- Durante a lavagem do carro feche a água enquanto o ensaboa. Evite o uso da mangueira, utilizando balde e esponja.
- Quando detectar uma fuga de água na rede de abastecimento público contacte a entidade gestora para que seja rapidamente resolvida.

Fontes: wikipedia; Naturlink, Deco, EPAL, textos diversos


"A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, a sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração de qualidade das reservas actualmente disponíveis."
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03/08/2009

0 Ferias nos Açores




Este ano decidimos ir passar 1 semana de férias nos Açores, mais concretamente à Ilha de S. Miguel. Embora eu e o meu marido já tivéssemos visitado a Ilha, os meus filhos ainda não conheciam, por isso fizemos as malas e lá fomos nós.




Adorei lá voltar pois é um local espectacular.




Ficamos hospedados no Hotel Bahia Palace, situado na encosta junto à Baía d’Alto no concelho de Vila franca do Campo. É um hotel clássico, muito agradável, com um enquadramento paisagístico excelente, combinando a natureza e o mar.





Está a cerca de 100 metros de uma das melhores praias da ilha, a praia de Água d’Alto, uma praia com bandeira azul, vigiada, de areia fina e preta, numa bonita baia.




Na praia existe um bar com uma boa esplanada, que serve também refeições e com pessoal muito simpático. No Domingo que lá fomos jantar, havia música ao vivo o que foi muitíssimo agradável.




O hotel tem uns jardins encantadores, com imensas flores principalmente hortenses e um lago frontal à porta de entrada do hotel, que completa um quadro de harmonia com a natureza.




Nos jardins do hotel, existe uma pequena capela, construída no séc. XVII, denominada Ermida de Jesus, Maria e José.





O que os meus filhos mais gostaram (como em todos os locais) foi da piscina.





Os quartos à semelhança de todo o hotel, eram bastante espaçosos, confortáveis e com uma vista magnífica para o Oceano Atlântico.





Como para o meu Pedro é ainda um suplício, andar fechado num carro a visitar seja o que for, pois ele adora é correr e nadar, ou seja liberdade, deixamos apenas 1 dia para visitar a ilha. A nossa ideia inicial era alugar um carro, mas acabamos por fazer uma visita guiada através de uma empresa de turismo da região.

O motorista/guia era excelente, pois levou-nos aos locais certos e com a vantagem de nos ir elucidando sobre o que íamos e estávamos a ver e qual a história do local.




Fomos até ao cimo do Pico de Fogo, onde por entre as nuvens conseguimos ver cá em baixo a Lagoa de Fogo no interior da cratera de um vulcão extinto.





A próxima paragem foi no Miradouro da Bela Vista, continuando depois para Caldeira Velha, um local fabuloso no meio de uma vegetação exuberante, aqui uma nascente de água termal corre em cascata para uma piscina natural, onde se pode tomar um banho de água quente férrea.






O Pedro bem queria ir tomar um banhinho, mas isso não estava programado e como havia outro casal connosco a fazer o percurso, não foi possível, tendo o meu rapaz ficado muito triste (uma desvantagem de não alugar carro).





Seguimos depois na direcção de Ribeira Grande onde podemos observar a Ponte dos 7 arcos, que constitui um dos ex-libris da cidade da Ribeira Grande, tendo sido edificada no século XIX.





Passamos por Ribeira Seca tendo parado no Miradouro de Stª Iria.





De seguida fomos visitar a fábrica de chá Gorreana. Esta existe desde 1883, produz três tipos de chá preto, chá de laranja e o mais apreciado pela minha família o chá verde. O Pedro animou um pouco, pois para além de podermos ver o processo de secagem e embalamento dos chás é possível prová-los e como ele adora chá gostou muito da visita.





Rumamos até ao Miradouro do Pico de Ferro e descemos em direcção às Furnas. Aqui visitamos o Vale das Furnas, que é atravessado por 2 ribeiras, com imensas fumarolas (caldeiras) de água quente e muitas nascentes termais. Numa dessas nascentes existem 2 bicas lado a lado, de uma corre água quente e logo ao lado na outra bica a água sai fria. Vi que uma das caldeiras era utilizada para cozer maçarocas de milho que depois eram vendidas no local. É um sítio definitivamente fora do vulgar e que é obrigatório visitar.





Almoçamos o famoso cozido das furnas, que para quem não sabe é feito em buracos no chão e é cozido com o vapor da terra, levando entre 6 a 7 horas até estar pronto. É um sabor inigualável. São também tradicionais e exclusivos das Furnas, os bolos lêvedos que eu adorei.

Retomamos a viagem e paramos no Parque Terra Nostra. Este parque merece uma visita demorada, mas como estávamos condicionados a um determinado período de tempo disponível, não vi tudo o que gostaria.





É claro que já íamos preparados para dar um mergulho nas águas termais (bem quentinhas), da piscina natural que se encontra no parque. Aconselho a levar fatos de banho já velhos, pois as águas férreas deixam-nos todos amarelos.

Regressamos ao hotel, passando por Vila Franca do Campo. Daqui é possível ver o Ilhéu de Vila Franca que é desde 1993 uma reserva natural.





É uma Vila encantadora e ao entardecer ainda se torna mais bonita.




A utilização de um serviço de turismo para visitar a ilha tem, como tudo, vantagens e inconvenientes. Como inconveniente, é principalmente o estarmos condicionados a um programa já previamente definido, com horários a cumprir e não sendo os únicos passageiros, não há hipóteses de quebrar esse programa, embora o nosso motorista, volto a dizê-lo, era óptimo e sempre disponível para o que quiséssemos e os nossos colegas de viagem, um casal bem divertido e simpático. Como vantagem, não nos preocupamos com nada pois está tudo devidamente organizado.

No dia anterior ao da nossa partida, fomos a Ponta Delgada.




Gostei imenso da cidade, gostaria de salientar principalmente o largo do Infante D. Henrique, rodeado de casas construídas desde o Século XVII, as Portas da Cidade e a Igreja matriz.






Na avenida Infante D. Henrique, junto à Fortaleza de S. Brás, parte um autocarro de turismo que faz vários percursos espectaculares, tive pena de não saber antecipadamente da sua existência, pois teria feito um desses passeios.

Para quem vá a S. Miguel fica aqui a indicação do site da empresa responsável onde poderão ver as diferentes propostas que eles têm para oferecer: http://www.geo-fun.com/

E chegou o dia de partir...




Adoramos a nossa estadia e de certeza que havemos de lá voltar novamente. S.Miguel é uma ilha Maravilhosa pelas suas paisagens, onde se funde o verde da natureza com o azul do mar, pela sua gastronomia e pela simpatia dos seus habitantes. Vale a pena visitar.




Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens “Viajar é alargar os nossos Horizontes” em: Férias nos Açores

 

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