A minha homenagem à Primavera
Não podia deixar passar esta época tão magnífica, sem lhe prestar a minha sincera homenagem. Desce criança que me lembro, de desejar intensamente a chegada da Primavera e com ela o acordar das árvores, do seu sono invernal, brindando-nos novamente com o esplendor das suas copas e o renascer das flores, que nos presenteiam com as suas múltiplas cores e odores.
Não podia deixar passar esta época tão magnífica, sem lhe prestar a minha sincera homenagem. Desce criança que me lembro, de desejar intensamente a chegada da Primavera e com ela o acordar das árvores, do seu sono invernal, brindando-nos novamente com o esplendor das suas copas e o renascer das flores, que nos presenteiam com as suas múltiplas cores e odores.
Quando era pequena, perto da minha casa haviam campos de cultivo, que se cobriam de todas as cores na altura da Primavera. Embora a minha mãe me avisasse, que não devia ir para os terrenos, pois pisava os cereais e o dono não gostava (como era lógico), era quase impossível eu conseguir resistir, pois era como se as flores me chamassem. Eu tentava fazer o menor estrago possível, apanhava as que podia rapidamente e corria para casa, toda feliz. Sabia que ia ouvir novamente a minha mãe, mas também sabia que ela me iria perdoar, pois conhecia claramente o meu sentimento em relação às flores.
Hoje, contínuo a ficar com os olhos brilhantes, quando vejo um campo florido, um jardim, um canteiro com flores ou simplesmente uma florista.
Quando não é possível eu contemplar directamente a Natureza, basta um pensamento ou um olhar por uma fotografia, para me sentir mais calma, mais tranquila, sentindo a minha paz interior a voltar novamente.
Obrigado Primavera.
"Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores."
Miguel Torga
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores."
Miguel Torga
"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar...." Florbela Espanca
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