Senhor, foi um verão imenso: é hora.
Estende as tuas sombras nos relógios
de sol e solta os ventos prado afora.
Instiga a sazonarem, com dois dias
a mais de sul, as frutas que, tardias,
conduzes rumo à plenitude, e apura,
no vinho denso, a última doçura.
Quem não tem lar já não terá; quem mora
sozinho há de velar e ler sozinho,
escrever longas cartas e, a caminho
de nada, há de trilhar ruas agora,
enquanto as folhas caem em torvelinho
Rainer Maria Rilke
Tradução de Nelson Ascher,
Estende as tuas sombras nos relógios
de sol e solta os ventos prado afora.
Instiga a sazonarem, com dois dias
a mais de sul, as frutas que, tardias,
conduzes rumo à plenitude, e apura,
no vinho denso, a última doçura.
Quem não tem lar já não terá; quem mora
sozinho há de velar e ler sozinho,
escrever longas cartas e, a caminho
de nada, há de trilhar ruas agora,
enquanto as folhas caem em torvelinho
Rainer Maria Rilke
Tradução de Nelson Ascher,
Linda poesía. Te mando un beso.
ResponderEliminarAh this is so serene and peaceful. I love the fall vibe with the flowers!
ResponderEliminarAllie of
www.allienyc.com
Bom dia de Paz, querida amiga Maria!
ResponderEliminar"Solta os ventos prado afora."
Que sejam ventos favoráveis a toda humanidade!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Linda poesia inspirada no outono e seu recolhimento!
ResponderEliminarbeijos, ótimo fds! chica
Nice poem, Maria.
ResponderEliminarBeautiful poetry and so is your blog.
ResponderEliminarHola María.
ResponderEliminarHermoso poema. Besos.
Gracias por traernos esta bella poesía otoñal.
ResponderEliminarSaludos.
Otro poema muy bonito. Besos María.
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