A Tempo - Poema de Vitorino Nemésio

A tempo entrei no tempo,
Sem tempo dele sairei:
Homem moderno,
Antigo serei.
Evito o inferno
Contra tempo, eterno
À paz que visei.
Com mais tempo
Terei tempo:
No fim dos tempos serei
Como quem se salva a tempo.
E, entretanto, durei.


Vitorino Nemésio, in 'O Verbo e a Morte'

Alho-bravo uma planta de flores delicadas

Apreciando e conhecendo um pouco mais sobre o Alho-bravo

Nativas da América do Sul, pertence à família Amaryllidaceae. Tem como nome cientifico Nothoscordum gracile e é conhecida entre outros nomes populares por: Alho-bravo, Cebolinha-de-perdiz, alho-silvestre, alho-sem-cheiro.

É uma planta herbácea com folhas longas e estreitas. As flores são dispostas em inflorescências umbeladas sendo pequenas e de cor branca.

É da família da cebola e do alho, com bolbos de 1 a 2 cm de diâmetro sendo o bolbo envolvido numa túnica externa branca.

Gosta de solo rico em matéria orgânica e bem drenado, sol pleno ou sombra parcial e regas moderada, deixando o solo secar entre as regas.

Fabio muitos PARABÉNS! Que o teu dia seja repleto de alegrias

Para o meu genro que hoje é aniversariante eu desejo que hoje e todos os dias da sua vida, sejam repletos de um mundo de alegrias, saúde, sonhos realizados, amor e incontáveis momentos de felicidade.

Muitos Parabéns Fábio

Um grande beijinho de todos nós

A Beleza Efémera do Presente

Num mundo frenético, onde o futuro nos acena com promessas e o passado nos prende com saudades, a arte de viver o presente torna-se cada vez mais rara e preciosa.

A vida reside em pequenos instantes, fugazes e imperceptíveis. Cada segundo é único e irrepetível, uma tela em branco onde pintamos as nossas experiências com as cores da alegria, da tristeza, do amor e da saudade.

Apreciar o presente permite-nos sentir gratidão pelas coisas que realmente importam: a saúde, a família, os amigos, os momentos simples que nos trazem felicidade, como o sorriso de uma criança, o som do vento, o canto dos pássaros.

Viver o presente não significa ignorar o passado ou o futuro. Significa simplesmente dar a devida importância ao momento que estamos vivendo, reconhecendo-o como a única coisa que realmente temos. É a oportunidade de construir memórias que serão guardadas para sempre.

Quando nos sentirmos perdidos em pensamentos sobre o que foi ou o que será, há que lembrar da beleza efémera do presente, respirar fundo e sentir que a vida está acontecer naquele momento e por isso, devemos aproveitá-la ao máximo.

Maria

CAMPONESES de outros tempos

Os Trabalhos no campo no passado eram árduos, exigiam força, resistência e dedicação, mas eram fundamentais, pois geravam alimento e sustento para as famílias. Relembrando esses tempos difíceis e duros, deixo algumas pinturas que retratam a vida rural de outrora.

CAMPONESES do passado

Pintor: Julien Dupre

Pintor: Cesar Pattein

Pintor: Charles Sprague Pearce

Pintor: Daniel Ridgway Knight

Pintor: Daniel Ridgway Knight

Pintor: E. Langlois

Pintor: Jean Beauduin

Pintor: Julien Dupre

Pintor: Julien Dupre

Pintor: Nikolai Pimonenko

Pintor: Paul Blondeau

Pintor: Vaclav Brozik

Saudade - Poema de Bernardina Vilar

Saudade é a imagem das recordações...
De luz acesa, crepitante chama
Que aquece a alma e gera evocações
E sem querer o desengano engana.

Saudade é um verso feito de emoções...
Acre perfume que a doçura emana
Torpor que entrando em nossos corações
Quanto mais embriaga, mais inflama...

Doce abandono... Ausência merencória...
De um passado distante a viva história
Que em nós conserva uma lembrança pura.

Saudade é o silvo agudo de um lamento
Que escutamos no perpassar do tempo
Como sendo delícia e amargura.


Bernardina Vilar

A bela Igreja do Carmo

Divagando o olhar pela belíssima ...

Igreja do Carmo ou Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo

Em estilo rococó, a Igreja do Carmo fica localizada na freguesia portuguesa da Vitória, na cidade do Porto. É dedicada a Santa Ana, Mãe de Maria e foi construída na segunda metade do século XVIII, pela Ordem Terceira do Carmo, sendo o projecto do arquitecto José Figueiredo Seixas.

Foi edificada num terreno contíguo à Igreja dos Carmelitas, do lado oeste, cedido à Ordem em 1752. Por não ser então permitida a construção de duas Igrejas juntas, foi edificada entre ambas a chamada Casa Escondida do Porto que separa as duas igrejas e tem pouco mais de 1 metro e meio de largura.

No interior da igreja, destaca-se a excelente talha dourada nas capelas laterais, três de cada lado e no altar-mor, a estatuária e diversas pinturas a óleo.

Nas Catacumbas é de salientar especialmente a linda coleção de Pratas da Ordem do Carmo.

Muito interessante a exposição de crucifixos

A fachada virada para a Praça de Carlos Alberto, está revestida com um belíssimo panel de azulejos azuis e brancos, desenhados pelo italiano Silvestre Silvestri e executados por Carlos Branco, nas fábricas do Senhor de Além e da Torrinha, em Gaia.

Fontes explicativas: Wikipedia; https://ncultura.pt/porto-a-igreja-do-carmo/
Fotos: Pessoais

Buscas - Poema de Anna Carlini

Gosto de pessoas de alma franca
Sorriso de criança
coração sintonia branca
Um olhar clemente
atos de bondade
um gesto de compaixão
uma vida de compreensão
busca de elevação.

Amo,
quem procura apaziguar
aquele que busca saber
o que aprecia ajudar
a Luz da simplicidade
recheada de caridade.


Anna Carlini (Pseudónimo)

A delicadeza e cor das belas e elegantes Frésias

Colorindo o olhar com a beleza e cor das flores que vou encontrando no meu caminho

Frésias e Pensamentos

As Frésias simbolizam o amor incondicional, a inocência e a calma. A sua delicadeza nos lembra da fragilidade da vida, da fugacidade do tempo e da importância de apreciarmos cada momento.

Todas as flores têm o poder de transmitir uma infinidade de sentimentos e emoções através da sua delicadeza, beleza e charme, elas são verdadeiras obras de arte da natureza. Sempre que as observo sinto que elas são como sorrisos, pois iluminam o meu dia e me fazem sentir bem mais feliz.

Sejamos como as flores, que apesar de sua aparência delicada, têm uma incrível resiliência, resistindo às intempéries e florescendo mesmo em condições desafiadoras, simbolizando a força interior presente na fragilidade.

As flores são um presente da natureza para dar cor aos nossos dias, elas trazem sempre boas energias, ajudam-nos a encontrar a paz interior e nos lembram da importância, de proteger e cuidar do nosso meio ambiente.

Preságio Poema de Fernando Pessoa

O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...


Fernando Pessoa