Aquiete-se para ouvir o
silêncio;
a clorofila escorre pela haste,
a sombra e o sol ecoam um contraste
de quentes e frios na linha divisória.
Tente escutar a história da brisa
quando passa empurrando
a bruma,que,tola, embaça a púrpura da rosa.
Esta conta prosa de sacerdotisa.
Faça atenção ao momento de explosão
da metamorfose
que irrompe em grande dose
de véus e açúcares.
Sinta o cochilo dos nenúfares.
Se conseguir atingir
o ponto mais profundo da quietude,
vai poder ouvir o coração do colibrí.
Ele bate minúsculo num peito passarinho.
A Terra se mobiliza para entoar
uma sonata azul em homenagem
a esse músculo coberto de plumagem,
que tão pequenininho é tão capaz de amar.
a clorofila escorre pela haste,
a sombra e o sol ecoam um contraste
de quentes e frios na linha divisória.
Tente escutar a história da brisa
quando passa empurrando
a bruma,que,tola, embaça a púrpura da rosa.
Esta conta prosa de sacerdotisa.
Faça atenção ao momento de explosão
da metamorfose
que irrompe em grande dose
de véus e açúcares.
Sinta o cochilo dos nenúfares.
Se conseguir atingir
o ponto mais profundo da quietude,
vai poder ouvir o coração do colibrí.
Ele bate minúsculo num peito passarinho.
A Terra se mobiliza para entoar
uma sonata azul em homenagem
a esse músculo coberto de plumagem,
que tão pequenininho é tão capaz de amar.
Flora Figueiredo
Poema e imagem cinco estrelas!
ResponderEliminarFascinante escolha! Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarUm grande beijinho
Belo poema Maria Rodrigues!
ResponderEliminarBjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Um poema suave e pleno de encanto.
ResponderEliminarUm abraço.
Élys.
Um belo poema e as imagens são também lindíssimas.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Não conhecia esta poetisa. E gostei.
ResponderEliminarAbraço
Já houve quem quisesse ouvir estrelas... Desta feita há que ouvir o silêncio, a história da brisa e finalmente o coração do colibri. É a eterna busca pelo inefável, que dá sentido à vida, que completa a existência. Beijos.
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