O bater do sino
plangente a perguntar
respondo-lhe
-minhas canções
ainda não adormeceram em paz
-meus rios continuam perdidos.
Bate o sino
grávido de pressentimento
austero
sonhador do amanhã
a martelar consciências
chorando melancolia
e a falar como quem morre.
bate o sino
é hora de calar
ouvir aqui dentro
bem dentro, um outro sino
a soluçar, soluçar.
Muito belo, MR
ResponderEliminarBj ~~~~~
Boa noite Maria,
ResponderEliminarQue lindo poema.
Grande beijo e um ótimo domingo.
Um poema que desconhecia e adorei descobrir por aqui...
ResponderEliminarBjs
Ana