Trabalhei, sem revoltas nem
cansaços,
No infecundo amargor da
solitude:
As dores, - embalei-as nos
meus braços,
Como alguém que embalasse a
juventude...
Acendi luzes, desdobrando
espaços,
Aos olhos sem bondade ou sem
virtude;
Consolei mágoas, tédios e
fracassos
E fiz, a todos, todo o bem
que pude!
Que o sonho deite bênçãos de
ramagens
E névoas soltas de distância
e ausência
Na minha alma, que nunca foi
feliz.
Escondendo-me as tácitas
voragens
De males que me deram, sem
consciência.
Pelos míseros bens que
sempre fiz!...
Nunca tinha lido!!!
ResponderEliminargosto...bj
Excelente escolha. Amei
ResponderEliminarBeijos, bom fim de semana.
Me gusta mucho, Maria. Un fuerte abrazo.
ResponderEliminarUma excelente escolha, é um poema lindíssimo.
ResponderEliminarBeijinho e bom domingo
Não conhecia este soneto de Cecília Meireles.
ResponderEliminarÉ excelente!
Um Dezembro muito feliz, MR.
~~~ Abraço ~~~