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07/10/2016

Quando te Vi - Poema de Virginia Victorino




A manhã era clara, refulgente.
Uma manhã dourada. Tu passaste.
Abriu mais uma flor em cada haste.
Teve mais brilho o sol, fez-se mais quente.

E eu inundei-me dessa luz ardente.
Depois não sei mais nada. Olhei... Olhaste...
E nunca mais te vi. . . - Raro contraste! –
A madrugada transformou-se em poente.

Luz que nasceu e apenas cintilou!
Deixou-me triste assim que se apagou,
às vezes fecho os olhos; vejo-a ainda...

E há tanto sol dourando esses trigais!
Olhaste, olhei, fugiste... Ai, nunca mais,
nunca mais tive outra manhã tão linda!


Virgínia Victorino


6 comentários:

  1. Uma linda poesia!
    com uma manhã dourada dos trigais onde os olhares
    de amor só deixaram saudade!
    feliz fim de semana bjs

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  2. Boa tarde, Virgínia Victorino escreveu um lindo poema, confesso que não conhecia a poeta.
    Bom fim de semana,
    AG

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  3. Cena poética desfila ante os olhos na leitura dos versos; belo poema.

    Bjo, Maria.
    Calu

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  4. Boa noite Maria,
    Um soneto lindo da Virgínia!
    Um beijinho e bom fim de semana.
    Ailime

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  5. O romantismo que de tão inocente, brilha!

    Grata pelas visitas, Maria!

    Um beijo

    Lídia

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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