Devagar, devagar... A noite dorme
e é preciso acordar sem sobressalto.
Sob um manto de sombra, denso, informe,
o mar adormeceu a sonhar alto.
Devagar, devagar... O rio dorme
sobre um leito de areias e basalto...
Malhada pela neve a serra enorme
parece um tigre a preparar o salto.
E dorme o vale em flor. Dormem as casas.
Nenhum rumor. Nenhum frémito de asas.
Nada perturba a noite bela e calma.
E dormem os rosais, dormem os cravos...
Dormem abelhas sobre o mel dos favos
e dorme, na minha alma, a tua alma.
e é preciso acordar sem sobressalto.
Sob um manto de sombra, denso, informe,
o mar adormeceu a sonhar alto.
Devagar, devagar... O rio dorme
sobre um leito de areias e basalto...
Malhada pela neve a serra enorme
parece um tigre a preparar o salto.
E dorme o vale em flor. Dormem as casas.
Nenhum rumor. Nenhum frémito de asas.
Nada perturba a noite bela e calma.
E dormem os rosais, dormem os cravos...
Dormem abelhas sobre o mel dos favos
e dorme, na minha alma, a tua alma.
Fernanda de Castro
Oi Maria
ResponderEliminarQue lindo poema e bela imagem
Beijos no coração
Minicontista2
Belíssimo este poema de uma poetisa que conheço muito pouco.
ResponderEliminarObrigado pela partilha
Abraço
Bom dia
ResponderEliminarSempre maravilhosas escolhas! Adorei.
Beijo e um dia feliz.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Um excelente soneto, muito lírico.
ResponderEliminarConheço pouco da obra da Fernanda de Castro, mas gostei imenso da sua escolha.
Maria, continuação de boa semana.
Um abraço.
Lindo e bela imagem! Bj
ResponderEliminarVotos de feliz Natal
ResponderEliminarAG
Mais um poema maravilhoso... e sempre acompanhado de uma imagem, bem à altura, do mesmo...
ResponderEliminarLindíssima conjugação...
Beijinhos
Ana