Como tens tão pouca vida?
Quem tão depressa te mata?
Flor do mais ilustre sangue,
Que deu de Vénus a planta?
Uma Aurora só que vives,
Flores te chamam Monarca:
Na mesma terra do império,
Que foi berço, tens a campa.
Lástima da tarde chamam
A ti doce mimo da alva,
Gentil pérola nascida
Entre concha de esmeralda.
Águia nos voos florentes
Estendes ao Sol as asas,
Mas quando os raios lhe logras,
Fénix em raios te abraças.
Em quanto em verde clausura
Te fecha o botão as galas,
Para os logros, que desejas,
Te dão vida as esperanças.
Mas quando a púrpura bela
Te serve já de mortalha,
Sentido o Sol chora raios,
Buscando a morte nas águas.
De formosura tão rica
Não sei quem foi o pirata
Tão atrevido, que rouba
A joia da madrugada.
Não conhecia. Obrigado pela partilha.
ResponderEliminarUm abraço
Ui...Que maravilha de poema
ResponderEliminarParabéns pela escolha!
Tenha um dia feliz
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Um poema de Frei Jerónimo Baía a uma rosa... Flor ou pessoa?
ResponderEliminarBeijo.
Um lindo poema cheio de ternura nas palavras, Maria tenha uma ótima semana beijos.
ResponderEliminarFrei Jerónimo Baía, uma referência da literatura barroca (Sec.XVII). Poeta lírico mas também burlesco o que lhe valeu o epíteto de "Poeta Folgazão".
ResponderEliminarNeste poema, em todo ele, aparece o seu pendor lírico:
"A ti doce mimo da alva,
Gentil pérola nascida
Entre concha de esmeralda".
Bj
Olinda
Oi querida Maria bela escolha belo poema, amei.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
Espetacular! Adorei! Bj
ResponderEliminarUm poema lindíssimo! E que eu não conhecia!...
ResponderEliminarComo sempre... uma excelente opção... e uma partilha fabulosa!
Beijinhos
Ana
Bom dia, Maria!
ResponderEliminarAs rosas e a lua... sempre inspirando poesia...
Abraços.