São como um
cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm,
cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparados,
inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as
escuta? Quem
as recolhe, assim,
creis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
as recolhe, assim,
creis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
Poesia muito linda e bem escolhida! Que tua semana seja maravilhosa! bjs,chica
ResponderEliminarLindo poema! Belíssima escolha! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos e ótima semana para ti e para os teus.
Furtado.
Maria, poema bonito e que gostei muito de ler agora!...
ResponderEliminarUm abraço grande...