Então, pintei
de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori, as minhas mãos e as tuas.
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori, as minhas mãos e as tuas.
Para extinguir
em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.
E afogados em
nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.
E perdidos de
azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
Carlos Pena
Filho
Poema lindo em azul!Adorei! bjs, ótima semana,chica
ResponderEliminarBoa noite Maria, que poema lindo! Desejo que a sua vida continue assim muito azul! Um beijinho. Ailime
ResponderEliminarQue poema lindo! acho que hoje vou ter sonhos desse azul bonito...assim espero.
ResponderEliminarBjs
Olá amiga,vim retribuir sua carinhosa visita ao meu cantinho.
ResponderEliminarFiquei feliz com sua doce presença!!! Obrigada!!!
Beijos Marie.
Bom dia
ResponderEliminarPoema maravilhoso..mas gosto mais do...vermelho
Fique feliz ... abraço
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E mesmo quando o cinza e o preto teimam em dominar os espaços e principalmente o nosso espaço interior, peguemos no tinta e no pincel e o azul espalhemos por todo o lado; sobrará? será esbanjamento? Não importa...o azul na alma e no coração nunca é demais.Serenidade é o que me dá o azul claro dos céus o azul do mar calmo beijando a areia. Lindo, amiga. Um beijinho.
ResponderEliminarEmília