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27/09/2010

Feliz Aniversário Pedrinho

O meu Pedrinho faz hoje, dia 27 de Setembro, 10 aninhos.


É um miúdo com um coração enorme, sempre pronto a dar um carinho quando vê alguém triste. Tem uma sensibilidade que me deixa muitas vezes surpreendida, pois consegue sentir quando um de nós não está bem e está logo pronto para dar um beijinho e um abraço. Esse abraço tão cheio de amor alivia qualquer problema que eu possa ter no momento.

Meu querido, espero que tenhas um dia muito feliz e que Deus ilumine sempre o teu caminho.




Beijinhos de todos nós que te adoramos.


"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." (Mahatma Gandhi)

26/09/2010

Jardins Japoneses

Um convite à Contemplação, Paz e Espiritualidade
Para a cultura japonesa, o paisagismo é uma das mais elevadas formas de arte, pois consegue expressar a essência da natureza em um limitado espaço, utilizando plantas, pedras e outros objectos, de forma harmoniosa com a paisagem local.




Monocromáticos e assimétricos, geralmente os jardins são organizados com contrastes como liso e áspero, horizontal e vertical, esbelto e volumoso, ou seja, estimulando a mente a encontrar seu próprio caminho à perfeição.


Foto: 1zoom.net


A Arte do paisagismo no Japão é antiga e provavelmente originou-se da China e da Coreia muito antes do século VI. 


Foto: 1ms.net


Nascidos nos templos budistas, os jardins japoneses ocultam em detalhe um duplo sentido. Nada está ali por acaso. Tudo tem a sua razão de ser, voltada quase sempre para a elevação do espírito.

Com seu universo de sensações, cores e texturas, os jardins japoneses foram concebidos, como um instrumento para se atingir a correcta percepção da realidade. 


Foto: hqwallbase.com


Uma ponte (Taiko Bashi ) ou um caminho dentro de um jardim, representa uma evolução para um nível superior em termos de amadurecimento, engrandecimento e auto-conhecimento, enquanto a flexibilidade do bambu, conduz a capacidade de adaptação e mudança.

Ao contrário dos jardins ocidentais que são feitos para caminhar, os japoneses são feitos para serem admirados, contemplados.

A água é um elemento fundamental. Além de representar e conferir a vida, a água espelha a imagem e induz o homem a enxergar a si mesmo.


Foto: 1zoom.net

Os jardins japoneses criam paisagens que se assemelham à natureza com a colocação cuidadosa das árvores, dos arbustos, das rochas, da areia, de montes artificiais, de lagoas e de água.


Foto: 1zoom.net


Efeitos estéticos repletos de significados, num lugar onde reinam a paz e a harmonia, integrando o homem no universo através das formas da natureza.

Os Jardins do Paraíso são uma das muitas variedades de jardins japoneses, com lindos pavilhões e lagos cheios de flores de lótus.

A Flor de  lotus é bonita, vistosa, cheirosa. Encanta. É considerada sagrada por toda a Ásia.  É símbolo da renovação, da evolução espiritual.


Foto: Net

O típico jardim do paraíso possui uma ilha no meio de um lago para representar a salvação futura e uma ponte arqueada conectando a ilha com o resto do jardim para representar o caminho que se deve percorrer para alcançar essa salvação.

Os jardins de passeio com lago do Japão possuem um lago ornamental como parte central e um caminho que meandra a periferia do jardim. O caminho pode-se ramificar em muitos lugares para dar acesso aos locais de contemplação. Esses caminhos alternativos podem levar a uma paisagem verdejante ou à beira do lago e as suas existências permitem que você tenha algum controle sobre a sua experiência.


Foto: 1zoom.net


As pedras têm grande importância nos jardins japoneses. Os formatos mais comuns são os arredondados, sugerindo a acção de desgaste pelo tempo.


 Foto: www.hdwallpapers.in


As pedras das cascatas: o centro do jardim. A pedra colocada na posição vertical representa a figura do pai, e a da horizontal, a mãe, dela brotando a água. As outras pedras, simbolizando os descendentes, são distribuídas em torno do lago e entremeadas pela vegetação.

Dispostas de forma casual, formando caminhos sinuosos de pedras ou cascalho, permitem que percorramos o jardim, desfrutando de sua beleza e descobrindo novos ângulos a cada passo, alongando a caminhada, possibilitando mais tempo à contemplação.

O zen e as tradições xintoístas influenciaram extremamente o japonês que jardina. Muitos dos mais famosos jardins japoneses do Ocidente, e também no próprio Japão, são os jardins Zen.Os jardins zens ou jardins de pedra fazem um total contraste à profusão de verde dos jardins naturais e à abundância de água dos jardins de passeio com lago. 


 Foto: 1ms.net


Os jardins de pedra possuem pouca vegetação, com pinheiros negros que servem como fundo. A ondulação do mar é feita com uma grande extensão de areia ou finos pedregulhos rastelados. O mar é rastelado nas beiradas para imitar o padrão das ondas na faixa de areia. Para acrescentar a aparência de um mar vasto, os jardins zens ou jardins de pedra possuem "faixas de areia" de pedras e seixos, assim como "ilhas" de vegetação. os bancos são colocados em pontos particulares para a contemplação e o descanso.


Foto: Net


Plenos de mensagens, os jardins japoneses expressam a eterna busca da perenidade, convidam à reflexão e estimulam a espiritualidade. Um elemento fundamental no jardim japonês, é o lago e as carpas: água é vida, daí a importâcia do lago. Nele, vivem as carpas, símbolo de fertilidade e prosperidade.

As lanternas de pedra, chamadas tooro, são usadas como símbolo de tradição cultural e como elemento decorativo. Elas induzem à concentração, ajudando a clarear a mente, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade. A colocação deve obedecer à disposição triangular, formando os pontos chin (mestre), soe (terra) e tal (céu), representando a trindade.


 Foto: http://hqwallbase.com


São locais onde reina a harmonia e quem entra nesta atmosfera tem a nítida impressão de estar num templo de meditação.


Foto: Net


A espiritualidade está por toda parte e os seus elementos indispensáveis que representam a vida, proporcionam sensações de paz e tranquilidade.

Fontes: http://www.jardineiro.net/; http://casa.hsw.uol.com.br/; http://www.casaecia.arq.br/; http://www.paisagismobrasil.com.br/; http://www.japanesegarden.com/; hqwallbase.com; 1zoom.net; 1ms.net; http://www.thejapanesegarden.com/; http://www.wallcoo.net; outros


Foto: hqwallbase.com

Nestes jardins o clima místico, de serenidade, harmonia e profundidade de espírito contagia a alma de quem o visita.

23/09/2010

Junquilhos - Poema de Florbela Espanca


Nessa tarde mimosa de saudade
Em que eu te vi partir, ó meu amor,
Levaste-me a minh’alma apaixonada
Nas olhas perfumadas duma flor.

E como a alma, dessa florzita,
Que é a minha, por ti palpita amante!
Oh alma doce, pequenina e branca,
Conserva o teu perfume estonteante!

Quando fores velha, emurchecida e triste,
Recorda ao meu amor, com teu perfume
A paixão que deixou e qu’inda existe…

Ai, dize-lhe que se lembre dessa tarde,
Que venha aquecer-se ao brando lume
Dos meus olhos que morrem de saudade!


Florbela Espanca


22/09/2010

Centro Histórico do Porto - Património da Humanidade


O nosso país tem belíssimos monumentos, cidades maravilhosas e paisagens sublimes que merecem ser visitadas e admiradas, mas como nem sempre é possível viajar, pelo menos podemos apreciar em fotografia, alguns desses locais espectaculares e que foram considerados pela "Unesco" como “Património da Humanidade”.

Património português classificado pela UNESCO como Património da Humanidade:

Hoje vou apresentar: o Centro histórico do Porto, classificado como “Património da Humanidade” em 1996.




O Centro Histórico situa-se entre as colinas da Sé e a da Vitória, e os vales do Rio da Vila e o das Virtudes. Corresponde ao tecido urbano marcado pelas origens medievais da cidade e caracteriza-se por um grande conjunto de ruas típicas às quais se juntam edifícios do Renascimento e do Barroco e mais recentemente a construção de praças.


Porto


De entre os monumentos integrados na área classificada como Património Cultural da Humanidade, encontram-se:

A Igreja dos Clérigos é um edifício barroco projectado pelo arquitecto Nasoni. A história da Igreja dos Clérigos, remonta à Irmandade dos Clérigos, que se havia instituído no Porto. A primeira pedra da igreja é lançada no dia 23 de Junho de 1732, justamente na presença do arquitecto Nicolau Nasoni, tocando todos os sinos dos diferentes templos da cidade ao mesmo tempo para comemorar esse facto. A 28 de Julho de 1748, mesmo sem que o edifício estivesse totalmente terminado, a igreja seria aberta ao culto. Só dois anos depois é que a fachada principal estaria pronta. A escadaria que antecede a igreja foi principiada em 1750 e as suas obras demorariam cerca de 4 anos.




A Torre Clérigos um dos ex libris da cidade, faz parte da igreja com o mesmo nome, construída entre 1754 e 1763, a partir de um projecto de Nicolau Nasoni. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres. Foi iniciada em 1754, tendo em conta o aproveito do terreno que sobrara para a instalação da enfermaria dos Clérigos. A torre é decorada segundo o gosto barroco, com esculturas de santos, fogaréus, cornijas bem acentuadas e balaustradas. Tem seis andares e 75 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral com 225 degraus.




ACatedral (Sé) da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico, é um dos seus principais e mais antigos monumentos. Construída no séc. XII, em estilo românico, foi sofrendo alterações ao longo do tempo, especialmente no período gótico e no séc. XVIII.




O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, iniciou-se em 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre. O seu projecto é da autoria do arquitecto Joaquim da Costa Lima. Com uma mistura de estilos arquitectónicos o edifício apresenta em todo o seu esplendor, traços do neoclássico oitocentista, arquitectura toscana, assim como o neopaladiano inglês.


Capela das Almas
A Capela da Almas ou Capela de Santa Catarina situa-se na freguesia de Santo Ildefonso. Tem a sua origem numa antiga capela feita em madeira erguida em louvor de Santa Catarina. A construção do edifício que hoje existe remonta aos finais do século XVIII. O revestimento da capela é constituído por 15.947 azulejos, da autoria de Eduardo Leite. Datam de 1929 e representam os passos da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina, que são venerados na capela.


Estação de São Bento é um edifício construído no início do século XX, no local onde existia o Convento de São Bento de Avé-Maria, edificado no período manuelino. O projecto da estação é da autoria do arquitecto Marques da Silva. O amplo vestíbulo da gare foi totalmente revestido com excelentes painéis de azulejo do pintor Jorge Colaço, colocados em 1916. Ilustram a história dos transportes, aspectos etnográficos e acontecimentos célebres da história portuguesa.




Igreja de Santo Ildefonso
Está localizada na Praça da Batalha. A igreja foi reconstruída a partir de 1730 e ficou concluída em 1739, sendo dedicada a Santo Ildefonso de Toledo. Na fachada por cima do entablamento ergue-se o nicho do padroeiro. Guarnecem as paredes azulejos de Jorge Colaço (1932), com cenas da vida de Santo Ildefonso e alegorias da Eucaristia.




A Praça da Ribeira é um largo histórico, localizado numa das zonas mais antigas e típicas da cidade do Porto. Considerada uma das mais antigas praças da cidade, a Praça e o Cais da Ribeira já eram mencionados em cartas régias de 1389.


A Ponte Luís I é uma ponte construída com estrutura metálica, entre os anos 1880 e 1887, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul respectivamente) separadas pelo rio Douro, em Portugal. Esta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local, e, foi realizada mediante o projecto do Engenheiro belga Teófilo Seyrig, também autor da Ponte Dona Maria. A ponte foi inaugurada em 1887.




Fontes : http://pt.wikipedia.org/; http://www.igespar.pt/; http://www.portoturismo.pt/;http://olhares.aeiou.pt/; www.bestguide.pt ; Várias net

Fotos: Pessoais

Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens “Viajar é alargar os nossos Horizontes” em: Centro Histórico do Porto - Património da Humanidade


21/09/2010

Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer

Hoje Dia 21 de Setembro é o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer. É uma doença terrível para quem a tem, mas também, para os familiares que acompanham esses doentes. Infelizmente o meu pai tem a doença com Alzheirmer, como já outras vezes aqui referi. Faz doer o coração pensar como ele era e como ele está, e ver todo o desgaste fisíco e psicológico que a minha mãe tem para poder acompanhá-lo, 24 horas por dia.


Deixo aqui mais algumas informações sobre a doença
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras).
Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades da vida diária.

Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento. Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada.

Causas:

Foram identificados alguns factores de risco que elevam a possibilidade de vir a sofrer-se da doença, tais como:

- Tensão arterial alta, colesterol e homocisteína elevada;
- Baixos níveis de estímulo intelectual, actividade social e exercício físico;
- Obesidade e diabetes;
- Graves ou repetidas lesões cerebrais.

Cerca de 1 em cada 20 pessoas acima dos 65 anos e 1 em cada 5 pessoas acima dos 80 anos sofrem de demência, sendo a Doença de Alzheimer responsável por cerca de metade destes casos.

A idade continua a constituir o maior factor de risco para a Doença de Alzheimer, muito embora não seja causadora da doença.

A Doença de Alzheimer é hereditária?
Não existe um gene específico responsável por todos os casos da doença de Alzheimer.
Todos podemos, a determinado momento, desenvolver a doença.
Num muito reduzido número de famílias, a doença de Alzheimer é causada por um problema genético e hereditário, conhecido como a doença de Alzheimer familiar.
Neste tipo de famílias, a doença desenvolve-se, normalmente, entre os 35 e os 60 anos.

Diagnóstico
Os sintomas da doença de Alzheimer são frequentemente confundidos com sinais normais de envelhecimento.
Não existe um único teste capaz de, por si só, diagnosticar definitivamente a Doença de Alzheimer. O diagnóstico deve ser realizado pelo médico especialista (Neurologista ou Psiquiatra), através dum processo de exclusão de outras causas que possam ser responsáveis pelos sinais e sintomas apresentados.
O diagnóstico precoce possibilita à pessoa com demência e aos seus familiares, organizarem e planearem a sua vida e tomarem parte nas decisões que respeitam ao seu futuro.
Possibilita igualmente, uma intervenção farmacológica e não-farmacológica mais eficaz no alívio dos sintomas e na preservação das capacidades, com ganhos efectivos na sua qualidade de vida.


Sinais de Alerta
No começo, são os pequenos esquecimentos, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente.

As pessoas com doença de Alzheimer tornam-se confusas e por vezes agressivas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho. À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros. Iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc..

Para ajudar a determinar quais os sinais de aviso a procurar, a Associação de Alzheimer elaborou a seguinte lista de controlo dos sintomas comuns da doença (alguns deles podem ser aplicados a outras formas de demência).

• Perda de memória
É normal esquecer ocasionalmente reuniões, nomes de colegas de trabalho, números de telefone de amigos, e lembrar-se deles mais tarde. Uma pessoa com a Doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.

• Dificuldade em executar as tarefas domésticas
As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno e só se lembrarem de as servir no final da refeição. A pessoa com doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.

• Problemas de linguagem
Toda a gente tem por vezes dificuldade em encontrar a palavra certa. Porém, uma pessoa com doença de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.

• Perda da noção do tempo e desorientação
É normal perdermos – por um breve instante – a noção do dia da semana ou esquecermos o sítio para onde vamos. Porém, uma pessoa com a Doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa.

Discernimento fraco ou diminuído
As pessoas podem por vezes não ir logo ao médico quando têm uma infecção, embora acabem por procurar cuidados médicos. Uma pessoa com doença de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático, e não ir mesmo ao médico, ou então vestir-se desadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.

• Problemas relacionados com o pensamento abstracto
Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil fazer as contas dos gastos, mas alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números e o que tem de ser feito com eles. Festejar um aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas a pessoa com doença de Alzheimer pode não compreender sequer o que é um aniversário.

• Trocar o lugar das coisas
Qualquer pessoa pode não arrumar correctamente a carteira ou as chaves. Uma pessoa com doença de Alzheimer pode pôr as coisas num lugar desajustado: um ferro de engomar no frigorífico ou um relógio de pulso no açucareiro.

•Alterações de humor ou comportamento
Toda a gente fica triste ou mal-humorada de vez em quando. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.

• Alterações na personalidade
A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade. Porém, uma pessoa com doença de Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.

• Perda de iniciativa
É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia a dia, ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera a capacidade de iniciativa. Uma pessoa com doença de Alzheimer pode tornar-se muito passiva, e necessitar de estímulos e incitamento para participar.

Para saber mais sobre esta doença, consulte o site da Associação de Alzheimer  (Fonte destas informações).


Dia Mundial da Floresta e da Árvore

A comemoração oficial do Dia da Árvore (The Arbor Day ), teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872, dia instituído por J. Sterling Morton, que durante o período da sua administração, incentivou toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para transformar a paisagem daquela região e resolver também o problema da escassez de material lenhoso.


O Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta festeja-se no hemisfério sul, no dia 21 de Setembro que prenuncia a chegada da Primavera, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de Inverno.


Em Portugal, que se encontra no hemisfério Norte, o Dia Mundial da Floresta festeja-se também com a chegada da Primavera mas no dia 21 de Março.


Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia  Mundial da Floresta com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.

A 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.


Árvore é sinónimo de vida, a sua contribuição para o nosso bem estar não tem preço. Elas ajudam a equilibrar o clima de uma região, elas protegem os solos, rios e nascentes. Ajudam na preservação da vida silvestre, pois servem de abrigo e fornecem alimentos para diversas espécies de animais, inclusivé o homem, que se alimenta de seus frutos.


Ela fornecem-nos a sua deliciosa sombra e amenizam o problema da poluição atmosférica, ajudando na manutenção de um bom nível de vida (ar, água) do ambiente em que vivemos e delas extraímos várias matérias primas. (Fonte: Wikipedia)


É necessário e imprescindível mantermos o equilíbrio das florestas, protegendo e plantando árvores, tendo sempre presente que a contribuição de cada um de nós é importante e valiosa na sua preservação.


É fundamental tomarmos consciência da importância de preservarmos a natureza como um todo, para que seja possível no futuro deixarmos para os nossos filhos um Planeta verde e saudável.

19/09/2010

Lua Adversa - Poema de Cecilia Meireiles



Tenho fases, como a lua,
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!

Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...).
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Cecília Meireles, in 'Vaga Música'
 




17/09/2010

Corais - Maravilhas da Natureza

Viagem ao fundo do mar - Corais


Os corais embora vivam toda a sua vida debaixo de água, como plantas, são animais cnidários, têm sistema nervoso, reprodutivo e digestivo e o seu esqueleto calcário é o que forma os recifes.


Os corais são organismos coloniais que na sua maioria constroem esqueletos calcários. Tais esqueletos são responsáveis pela estrutura rochosa chamada recifes de coral.


Ondas, peixes, ouriços do mar, esponjas e outros organismos quebram os esqueletos de corais em fragmentos que assentam em espaços na estrutura do recife. Muitos outros organismos que vivem na comunidade do recife contribuem para o esqueleto de carbonato de cálcio do recife do mesmo modo.


Algas coralinas são realmente os principais contribuintes para a estrutura, pelo menos nas partes do recife submetidas às maiores forças das ondas (como o recife frente ao oceano aberto). Estas algas contribuem para a construção do recife através do depósito de calcário em folhas sobre a superfície do recife e contribuem assim para a integridade estrutural do recife.


Muitas espécies de algas coralinas formam nódulos, ou desenvolvem-se na superfície dos fragmentos, alargando estes. A crosta protege espécies formadoras de recifes por resistir a pressões e ondas atenuantes que iriam destruir a maior parte dos corais.


Esta crosta frequentemente forma uma protecção sobre o cume de uma aresta exterior do recife (crista do recife ou a margem do recife), em particular no Pacífico.


Os recifes de coral suportam uma extraordinária quantidade de biodiversidade, embora localizados em águas tropicais pobres em nutrientes. O processo de reciclagem de nutrientes entre corais e outros organismos do recife oferecem uma explicação  sobre a forma como o coral floresce nestas águas: a reciclagem garante que menos nutrientes são necessários para suportar a comunidade.


São ecossistemas extremamente antigos, frágeis e muito ricos em biodiversidade. Uma associação simbiótica entre um animal (anémona) e um vegetal fotossintetizante (microalga) fornece a base para as maiores construções já realizadas pela vida sobre esse planeta.


Os recifes de coral são o lar de uma variedade de peixes tropicais, tais como os coloridos peixe-papagaio, peixe-anjo, peixes da família Pomacentridae e peixe-borboleta. Mais de 4.000 espécies de peixes habitam em corais.


São também a casa de uma grande variedade de outros organismos, incluindo esponjas, Cnidários (que inclui alguns tipos de corais e águas-vivas), crustáceos (incluindo camarão, lagosta e caranguejos), moluscos (incluindo cefalópodes), equinodermos (incluindo estrelas do mar, ouriços do mar e pepinos do mar), tartarugas marinhas e cobras do mar.


O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na costa da Queensland, Austrália. Ele também é considerado o maior indivíduo vivo da Terra.


A maioria dos corais desenvolve-se em águas tropicais e subtropicais, mas podem encontrar-se pequenas colónias de coral até em águas frias, como ao largo da Noruega.


Sendo ecossistemas muito delicados, qualquer distúrbio no seu ambiente pode parar o seu crescimento e matar muitas outras formas de vida que dependem directa ou indirectamente deles.


O delicado equilíbrio marinho dos recifes de coral consiste na interacção de corais duros e macios, de esponjas, anémonas, caracóis, caranguejos, lagostas, tartarugas, golfinhos e de muitas outras vidas marinhas.


Os seres humanos constituem ainda a maior ameaça aos recifes de coral. Milhões de corais estão a desaparecer devido à poluição, à pesca destrutiva, à urbanização e ocupação descontrolada do litoral e das bacias hidrográficas, bem como às alterações climáticas globais.


De acordo com “The Nature Conservancy”, se a destruição continuar no ritmo actual, 70% dos recifes de coral do mundo terão desaparecido dentro de 50 anos.


O que acontecerá com a imensa biodiversidade que depende dos recifes de corais se estes desaparecerem? Qual o efeito que terá no Homem?

Fontes Explicativas: Wikipedia. outros net
Fotos: Net



Os corais são uma das maravilhas do mundo submarino, mais um presente incrível que a Mãe Natureza nos oferece. Temos o dever e obrigação de os proteger, de os preservar, e esta nossa obrigação e respeito deve estender-se a toda a Natureza, bem como ao meio ambiente que nos rodeia, para podermos deixar às gerações futuras, uma herança fabulosa, um Planeta Verde e Saudável.
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