Nessa tarde mimosa de saudade
Em que eu te vi partir, ó meu amor,
Levaste-me a minh’alma apaixonada
Nas olhas perfumadas duma flor.
E como a alma, dessa florzita,
Que é a minha, por ti palpita amante!
Oh alma doce, pequenina e branca,
Conserva o teu perfume estonteante!
Quando fores velha, emurchecida e triste,
Recorda ao meu amor, com teu perfume
A paixão que deixou e qu’inda existe…
Ai, dize-lhe que se lembre dessa tarde,
Que venha aquecer-se ao brando lume
Dos meus olhos que morrem de saudade!
Florbela Espanca
QUE BELLO POEMA.... SAUDADES APARTE, ES MUY BELLO....ME ENCANTÓ..!!
ResponderEliminarSALUDOS..
SERGIO
Florbela Espanca é intemporal e fica bem neste começo de outono.
ResponderEliminarBeijinhos
Parabéns pela excelente poesia!
ResponderEliminarAbraços fraterno em seu coração, um ótimo dia!
Querida amiga, lindo poema, como todos de Florbela. Beijocas
ResponderEliminarOlá Maria!
ResponderEliminarPoema sublime...Florbela Espanca.Parabéns pela escolha!!!
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Olá Maria! Eis que nos brinda com um belo poema da Florbela. Linda escolha. Maravilha.
ResponderEliminarBeijos,
Furtado.
Sem duvida para quem não sabe de blogs está de parabens. Gostei na parte que me toca de ver. Embora a côr para mim é meramente ilusão, mas thats the way we are.
ResponderEliminarParabens
Carlos
Adorei, sobretudo os últimos dois versos: "Que venha aquecer-se ao brando lume/
ResponderEliminarDos meus olhos que morrem de saudade."!
Gosto do seu espaço, Maria. É «mágico»!
Saudações poéticas,
Isabel Montes
Oi Maria paz para todos, eu adoro Florbela , o soneto é lindo,tudo de bom para vc e familia, abraços Celina.
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