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28/04/2024

Razões - Poema de Bernardina Vilar




Desde o princípio em que foi feito o mundo
Uma sentença existe, e que não muda:
Persiste o arraigado mais profundo
Que o amor é cego e que a saudade é muda.

Passam-se os tempos e evolui a vida.
Há inovações e toda lei se estuda;
Ninguém remove a instigação antiga
Que o amor é cego e que a saudade é muda.

...Talvez se ame a quem não deva amarmos...
E neste item com rigor me apego,
Vendo a razão por que o amor é cego.

E se sofrermos por silenciarmos
Do abandono a dor sobeja e aguda,
Eis a razão por que a saudade é muda.


Bernardina Vilar
em 'Meus Versos'



11 comentários:

  1. Maravilhoso poema com um jogo de palavras fantástico que parece uma canção.
    Linda apresentação Maria desta poetisa numa linda escolha.
    O amor é divino, puro e simples sim senhor, não é cego nem mudo.
    Gostei.
    Um maravilhoso domingo para vocês.
    Bjs de paz e bem.

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  2. Molto speciale questa condivisione poetica.
    Buona domenica e un saluto

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  3. Profindos e lindosw versos. Bela poesia!
    beijos, tudo de bom,chica

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  4. thanks for sharing have a nice sunday:)

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  5. Thank you for sharing this poem.
    have a nice evening Maria

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  6. Great poem Maria.
    Have a beautiful week!

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  7. Creo que como nos dice este bello poema hay cosas que ni han cambiado ni cambian por mas vuelta que de la vida.

    Saludos.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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