Recordo ainda… e nada mais me importa…
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta…
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança…
Estrada afora após segui… Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino… acreditai!…
Que envelheceu, um dia, de repente!…
Mario Quintana,
in Nariz de Vidro
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta…
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança…
Estrada afora após segui… Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino… acreditai!…
Que envelheceu, um dia, de repente!…
Mario Quintana,
in Nariz de Vidro
Lindo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarGostei!! Todos envelhecemos... um dia... de repente.
ResponderEliminarUm brinquedo todos os dias - o meu avô materno comigo.
ResponderEliminarSó por isso valia a pena ler o poema.
Bjs, boa semana
He had grown up before he realized.
ResponderEliminarEscolha muito linda,Maria!
ResponderEliminarbeijos praianos, chica e obrigadão pelo carinho!
It's an excellent poem!
ResponderEliminarA touching poem, Maria. We are getting old, but at heart we remain children. Hugs.
ResponderEliminarTodos envelhecemos de repente... ainda que devagarinho...
ResponderEliminarBoa semana, cara amiga Maria.
Beijinhos.
Olá Maria!
ResponderEliminarQue lindo poema sobre o envelhecimento, o mesmo tema do meu post desta semana! Beijinhos e boa semana!
Que lindo poema de Quitanda, com reflexão realista e profunda do ciclo natural da vida...
ResponderEliminarBeijinhos e FELIZ SEMANA, Maria...
Como siempre sabes acompañar la poesía con una ilustración que la complementa.
ResponderEliminarSaludos.
Un poema encantador, Beso
ResponderEliminarEnvelhecer é um privilégio.
ResponderEliminarFoi ontem o funeral da filha dos meus vizinhos.
Ainda sem 50 anos.
Fulminada por um enfarte.
Bjs
Los recuerdos afloran de los buenos días de infancia.
ResponderEliminarUn abrazo.
Belíssimo!
ResponderEliminarUm retrato de todos nós.
Beijinhos.
Boa tarde Maria,
ResponderEliminarUm poema belíssimo e realista de Quintana.
Assim é a lei da vida....
Envelhecer, quando ainda ontem éramos crianças.
Beijinhos,
Ailime
Otro poema muy bonito. Besos.
ResponderEliminarQuintana, com o seu dom de nos tocar fundo!
ResponderEliminarLindíssima escolha poética! Beijinhos
Ana