Paginas

31/05/2023

É necessário abrir os olhos - Gabriel García Márquez





“É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós: onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração; Pois a vida está nos olhos de quem sabe ver.”


Gabriel García Márquez




29/05/2023

Relembrando o passado - Fontes e Nascentes


Pintor: Stefan Bakalowicz


Pinturas que retratam uma realidade de outros tempos, em que a água não vinha diretamente da torneira, era necessário ir buscá-la às …

Fontes e Nascentes


Pintor: Johann Georg Meyer von Bremen

Pintor: Herman Werner

Pintor: Henry Ryland

Pintor: George Dunlop Leslie

Pintor: Emile Munier

Pintor: Charles Edward Wilson

Pintor: Diana Coomans


"Nós nos esquecemos que o ciclo da água e o ciclo da vida são, na verdade, um só." Jacques Yves Cousteau


28/05/2023

Canção de Agora - Poema de Lila Repoll




Ontem meu peito chorava.
Hoje, não.
Também cansa a desventura.
Também o sol gasta o chão.

Estava ontem sozinha,
tendo a meu lado, sombria,
minha própria companhia.
Hoje, não.

Morreu de tanto morrer
a pena que em mim vivia.
Morreu de tanto esperar.
Eu não.

Relógios do tempo andaram
marcando o tempo em meu rosto.
A vida perdeu seu tempo.
Eu não.

Também cansa a desventura.
Também o sol gasta o chão.


Lila Ripoll
Publicado no livro O Coração Descoberto (1961)



26/05/2023

Visitando Serpa - Alentejo




Em Abril fomos passar uns dias no Alentejo. Ficámos na Corte do Pinto, local onde temos uma pequena casa de campo, que era dos meus avós e fomos passear por uma pequena cidade não muito longe dali e que há muitos anos não visitávamos, fomos até ....

Serpa





Começamos a nossa visita parando na Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe que fica na periferia da cidade.




Seguimos depois para o centro.

Praça da República - largo localizado no centro histórico. Num dos topos encontra-se o edificio da Câmara Municipal.





Olhares coloridos e lindos nas lojas de Artesanato




                                    
Torre do Relógio - Vestígio do passado islâmico, foi transformada em 1440 em torre relojoeira.




Igreja de Santa Maria - Igreja Matriz de Serpa. A sua primitiva construção data do século XIV.




O Castelo - Localiza-se em posição dominante sobre a povoação, tendo sido classificado como Monumento Nacional em 1954.




                                    


Vista panorâmica do alto do castelo




Muralhas



                                    
De salientar ainda as magnificas oliveiras milenares que se encontram junto à muralha do lado poente da cidade.




Foi um prazer voltar a visitar a bela e tranquila cidade de Serpa.


24/05/2023

A Distribuição do Tempo




Um minuto, um minuto de esperança
e depois tudo acaba. E toda crença
em ossos já se esvai. Só resta a mansa
decisão entre morte e indiferença.

Um minuto, não mais, que o tempo cansa
e sofisma de amor não há que vença
este espinho, esta agulha, fina lança
a nos escavacar na praia imensa.

Mais um minuto só, e chega tarde.
Mais um pouco de ti, que não te dobras,
e que eu me empurre a mim, que sou covarde.

Um minuto e acabou. Relógio solto,
indistinta visão em céu revolto,
um minuto me baste e a minhas obras.


Carlos Drummond de Andrade



22/05/2023

Divagando pelo Jardim das Tulherias (Paris)




Divagando pelo primeiro jardim público de Paris

O lindo Jardim das Tulherias (Jardin des Tuileries)





O Jardim das Tulherias é um jardim público na margem direita do rio Sena, localizado entre a praça da Concórdia e o Louvre, no 1º arrondissement de Paris. Está classificado como monumento histórico desde 1914 e faz parte da lista do Património Mundial da UNESCO desde 1991.




Este majestoso Jardim, bem como um palácio agora inexistente, foram construídos em meados do século XVI, por ordem de Catarina de Médicis no local onde existia uma fábrica de telhas (tuilles), daí a origem do seu nome. Catarina contratou um arquiteto paisagista de Florença, Bernard de Carnesse, para criar um jardim renascentista italiano. Os jardins estavam rodeados por altos muros que protegiam a privacidade da alta sociedade.





Foi reformulado em 1664, pelo arquiteto paisagista pessoal do rei Luís XIV, André Le Nôtre, que o transformou num jardim em estilo francês, formal, simétrico e cheio de estátuas ornamentais. Em 1667 foi aberto ao público, mas com restrições, não podiam entrar mendigos, "lacaios" e soldados.





Durante a Comuna de Paris em 1871, o Palácio das Tulherias, símbolo do poder real e imperial, foi incendiado, restando apenas o jardim. Em 1990, foi lançado um concurso para a sua renovação, foram selecionados os paisagistas Pascal Cribier e Louis Benech. Desde 2005, que é o Museu do Louvre, o responsável pela sua gestão e valorização. Todos os anos, os jardineiros imaginam uma nova decoração de flores, dependendo da programação cultural do museu.






No sudoeste do jardim das Tulherias, fica o museu da Orangerie onde está exposta a belíssima coleção de Nenúfares de Monet. No lado contrário, na extremidade ocidental encontra-se a Galeria Nacional do Jeu de Paume, um centro de arte dedicada à imagem dos séculos XX e XXI. Junto à entrada para a Praça da Concórdia, ao centro, num enorme largo está o Lago Octogonal, à roda do qual se encontram imensas cadeiras, que permitem as pessoas parar para descansar, ler um livro ou apenas apanhar um pouco sol. É um prazer passear por este incrível jardim, repleto de árvores, esculturas, lagos e belos canteiros de flores.






O Jardim das Tulherias merece sem sombra de dúvidas uma visita!




Texto explicativo: Wikipédia;
Fotos: Pessoais

21/05/2023

Primavera





Não se pode dizer para a primavera “tomara que chegue logo e dure bastante” Pode-se apenas dizer: “venha, me abençoe com sua esperança, e fique o máximo de tempo que puder”.


Paulo Coelho




19/05/2023

A linda árvore Cinamomo ou Árvore-santa




Hoje deixo alguns olhares e informação, sobre uma interessante árvore que encontrei no Alentejo.

Cinamomo - Melia azedarach





Tem como nome cientico Melia azedarach e pertence à família Meliaceaea. É originária do Oriente, (da Ásia até à Austrália). Tem vários nomes comuns: Cinamomo, Árvore-santa, Bombal, Bombolo-de-portugal, Cedro-do-ceilão, Conteira, amargoseira, Jasmim-azul, Jasmim-de-cachorro, Jasmim-de-soldado, Lilás-da-índia, Lilás-das-antilhas, Lilás-do-cabo, Lírio-da-índia, Margosa, Mélia, Nimbo, Niumbó, árvore do Paraíso, Sicómoro-bastardo, Sinamão, Árvore-de-jonny, Tenente-e-intendente, Para-raio.




É uma árvore de crescimento rápido e pode chegar a atingir 20 metros de altura. 




Tem uma copa arredondada e as folhas são caducas e aromáticas de margens serrilhadas.




As flores são muito aromáticas, as inflorescências nascem em cachos, na primavera e verão, são pequenas e de cor lilás.




Os seus frutos são bastante ornamentais na árvore mas altamente tóxicos para humanos e animais domésticos.




Deve ser cultivada a sol pleno, em solo fértil e bem drenado. Multiplica-se por sementes ou por estacas. É bastante resistente às secas.




É uma árvore bastante utilizada para ornamentar ruas e calçadas, podendo ser colocada em alamedas de forma alinhada, ou ser colocada de forma individual.







Topo