No breve número de doze meses
O ano passa, e breves são os anos,
Poucos a vida dura.
Que são doze ou sessenta na floresta
Dos números, e quanto pouco falta
Para o fim do futuro!
Dois terços já, tão rápido, do curso
Que me é imposto correr descendo, passo.
Apresso, e breve acabo.
Dado em declive deixo, e invito apresso
O moribundo passo.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
O ano passa, e breves são os anos,
Poucos a vida dura.
Que são doze ou sessenta na floresta
Dos números, e quanto pouco falta
Para o fim do futuro!
Dois terços já, tão rápido, do curso
Que me é imposto correr descendo, passo.
Apresso, e breve acabo.
Dado em declive deixo, e invito apresso
O moribundo passo.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Lindo poema te mando un beso.
ResponderEliminarTambém tenho essa sensação - a vida está a passar tão depressa.
ResponderEliminarBeijinhos
Poema deslumbrante que me fascinou ler
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Lindo e muito bem apresentado poema! beijos, lindo dia! chica
ResponderEliminarUma excelente escolha poética.
ResponderEliminarContinuação de boa semana.
Beijos.
Boa tarde Maria,
ResponderEliminarMagnífico poema de Ricardo Reis.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
Uma boa escolha de poema! Obrigada
ResponderEliminar.
Um olhar perdido, desiludido, ou talvez não
.
Beijos, e uma boa tarde!
Na maioria das vezes, os dias é que são breves, ainda que tardemos os passos. Parece nos dizer o dia: sem trégua e com pressa,, não tardas senão eu passo!
ResponderEliminarUm boa tarde, Maria!
Beijinhos,
Un bonito poema este que nos traes en esta ocasión.
ResponderEliminarSaludos.
Precioso poema María. Besos
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