Quem me dera ter raízes,
que me prendessem ao chão
Que não me deixassem dar
um passo que fosse em vão.
Que me deixassem crescer
silencioso e erecto,
como um pinheiro-de-riga,
uma faia ou um abeto
Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
Como o lódão, o aloendro,
o ácer e o aloés.
Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.
Jorge Sousa Braga
"Herbário"
que me prendessem ao chão
Que não me deixassem dar
um passo que fosse em vão.
Que me deixassem crescer
silencioso e erecto,
como um pinheiro-de-riga,
uma faia ou um abeto
Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
Como o lódão, o aloendro,
o ácer e o aloés.
Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.
Jorge Sousa Braga
"Herbário"
Bello poema te mando un beso.
ResponderEliminarInteresting and food for thought, that poem.
ResponderEliminarNão conhecia o poeta. Gostei da partilha. Obrigado.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Thanks for your sharing...
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ResponderEliminarBuenas son esas raices. Gran poema.
Buen jueves Maria
Un abrazo.
Siempre encuentras un bello poema con el que deleitarnos.
ResponderEliminarSaludos.
Uma lindeza de versos. Gostei imenso do poema. Bjs.
ResponderEliminarEs un poema muy bonito. Besos.
ResponderEliminarLindo poema. Raízes são tão importantes na nossa vida, mas, às vezes, precisamos ser arrancados e replantados pela mão sábia do Criador.
ResponderEliminarBeijinhos