Divagando o olhar em Tons de AMARELO - Praia da Rocha

São muitos os tons de cores com que nos deparamos no dia-a-dia. De férias anteriores agrupei alguns olhares com a cor do sol

Divagando o olhar em Tons de ... 

  na Praia da Rocha

O AMARELO simboliza o sol, o verão, a luz, calor, descontração. Significa otimismo, alegria e felicidade. Espero que o vosso verão seja composto de TUDO isto.

Chove de Manso na Cidade - Poema de Arthur Rimbaud

Chora em meu coração
como chove lá fora.
Porque esta lassidão
me invade o coração?

Oh! ruído bom da chuva
no chão e nos telhados!
Para uma alma viúva,
oh! o canto da chuva!

E chora sem razão
meu coração amargo.
Algum desgosto? - Não!
É um pranto sem razão.

E essa é a maior dor,
não saber bem por que,
sem ódio sem amor,
eu sinto tanta dor.


Arthur Rimbaud

Divagando pelas lindas flores da Grevillea robusta

Das minhas caminhadas, vamos hoje divagar o olhar pelas encantadoras flores da :

Grevillea robusta

Poderá conhecer melhor esta linda árvore visitando o meu post " Grevillea robusta - uma árvore de lindas flores "

O silêncio é um suspiro da vida

“O silêncio é um suspiro da vida à procura de paz. É no silêncio que respiram as palavras, que podemos meditar e ouvir os outros. É no silêncio que conversamos.”

João Morgado

O Pintor William Affleck

Divagando o olhar pelas lindas e delicadas pinturas do pintor ...

William Affleck

William Affleck era um artista britânico nascido em 1869 em Rochdale. Viveu a maior parte da sua vida em Londres, onde estudou nas escolas de arte South Kensington, Heatherley's e Lambeth. Pintou cenas de género e paisagens em óleos e aquarelas e expôs nas principais galerias de Londres a partir de 1890, bem como em várias galerias de provincia.

"A arte lava da alma a poeira da vida quotidiana." Pablo Picasso

Poema Nuvem Branca de Hermann Hesse

 

Minúscula, branca,
leve, sem rumor,
bóia no azul uma nuvem:
volve teus olhos e sente
como em seu alvo frescor te conduz
feliz por entre sonhos azuis.


Hermann Hesse
In: Andares

Visitando a linda vila de Óbidos

Divagando por um local já nosso conhecido, mas que é sempre um prazer voltar a visitar:

Óbidos

Óbidos, localiza-se no centro da região oeste e é uma Vila fantástica que fica dentro de muralhas. Ao entrarmos pela histórica "Porta da Vila" fomos logo surpreendidos por uma jovem a tocar uma música linda perfeitamente enquadrada ao local. Começámos o nosso passeio pelas suas coloridas e típicas ruas, onde reina o charme, a cor, o artesanato e a famosa ginginha de Óbidos.

Percorrendo as ruas vamos encontrando edifícios que nos levam numa viagem ao passado, como a bela "Torre de Maneys", construída no século XVI, foi comprada e restaurada no século XX sendo hoje um interessante hotel. Fica localizada junto à Igreja da Misericórdia (antiga Capela do Espírito Santo) e à Igreja de Santa Maria que fica no patamar superior.

Praça de Santa Maria

Fica no centro histórico de Óbidos e nela se concentram diversos monumentos como: A Igreja Matriz - a Igreja de Santa Maria (O templo atual data do século XVI e foi construído por iniciativa da rainha D. Leonor, esposa de D. João II), o Chafariz Real (século XVI), o Solar dos Aboins (hoje posto dos Correios), o Telheiro da Vila (reconstruido no século XVI, sofreu obras no século XIX e foi Mercado da Vila ate meados do séc XX), o Pelourinho (erigido em 1513), o Museu Municipal (edifício maneirista e barroco, construído no início do século XVII).

O colorido das flores dá cor e alegria às casas e ruas.

Igreja de S. Pedro

Igreja medieval, com elementos de estilo barroco e neoclássico, foi fundada nos séculos XVII-XIX e reconstruida após o terramoto de 1755, mantendo apenas da construção inicial vestígios do antigo pórtico gótico da fachada, o altar em talha dourada e a torre com escadas em espiral. Encontra-se aqui sepultada a pintora Josepha de Óbidos e o Padre Francisco Rafael Malhão.

Terminámos a nossa visita percorrendo as muralhas e ameias do castelo.

                                

Se pretender saber mais informações sobre esta romântica Vila pode visitar o post que fiz anteriormente "Óbidos uma vila encantadora"

Segredos ao Vento - Khalil Gibran

Pode contar seus segredos ao vento, mas depois não vá culpá-lo por contar tudo às árvores.

Khalil Gibran

Andorinhas - O Símbolo da Primavera

Elas nos lembram a alegria, a renovação da vida, os campos em flor.

Elas trazem nas suas asas a Primavera...

Andorinhas

As andorinhas são aves de pequenas dimensões, elegantes, belas e muito ágeis em voo. São um grupo de aves passeriformes e encontram-se distribuídas por todos os continentes, excepto a Antártida.

Pertencem à família Hirundinidae, esta família destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas caçam insetos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas. Possuem em geral o bico curto, mas largo e chato. Existem cerca de 90 espécies de Hirundinidae, divididas em 19 géneros, com a maior diversidade encontrada na África, onde também se acredita que tenham evoluído com ninhos de buracos.

As espécies que se reproduzem em regiões temperadas migram durante o inverno, quando as suas populações de presas de insetos entram em colapso. As espécies que se reproduzem em áreas mais tropicais costumam ser mais sedentárias, embora várias espécies tropicais sejam migrantes parciais ou façam migrações mais curtas.

A família Hirundinidae tem uma grande variedade de habitats, como cursos de água, lagos, habitat aberto, incluindo pastagens, florestas abertas, savanas, pântanos, manguezais e cerrados, desde o nível do mar até áreas alpinas altas. Muitas espécies habitam paisagens alteradas pelo homem, incluindo terras agrícolas e áreas urbanas.

Medem entre 13 a 20 cm (comprimento) e podem viver cerca de oito anos ou mais. Esta simpática ave faz o seu ninho, ou reconstrói o antigo, no sítio onde ela própria nasceu, normalmente colados ao teto junto aos beirais. Se esse espaço estiver ocupado, então, sim, procura outro lugar, nunca muito longe do ninho original. Os seus ninhos são feitos de palhas e lama. As fêmeas fazem uma postura de 4 ou 5 ovos, que depois são incubados durante cerca de 25 dias. Passado o tempo da incubação, nascem os jovens, cuja alimentação é feita por ambos os progenitores.

As andorinhas são capazes de produzir muitos chamados ou cantos diferentes, que são usados para expressar excitação, para comunicar com outras da mesma espécie, durante o namoro ou como alarme quando um predador está na área.

Quando há temperatura baixa, as andorinhas juntam-se em bando e vão à procura de locais da Europa mais quentes, indo também para o norte de África. Depois, quando a temperatura volta a subir, por volta da primavera, regressam novamente.

Em Portugal, para retirar os ninhos de andorinhas, deverá ser feito um pedido de autorização ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que indicará a melhor altura para o fazer.

Texto explicativo: Wikipédia
Fotos: Pessoais

Para terminar deixo um video com uma música que adoro, Andorinhas da Ana Moura