Paginas

31/08/2021

POEMA de Pedro Homem de Melo




Noite. Fundura. A treva
E mais doce talvez...
E uma ânsia de nudez
Sacode os filhos de Eva.

Não a nudez apenas
Dos corpos sofredores
Mas a das almas plenas
De indecisos amores.

A voz do sangue grita
E a das almas responde!
Labareda infinita
Que nas sombras se esconde.

Mas quase sem ruído,
Na carne ao abandono
O hálito do sono
Desce como um vestido...




Pedro Homem de Melo



14 comentários:

  1. Uma noite algo triste.
    Bjs, boa semana

    ResponderEliminar
  2. Lindo poema, me encanto la imagen te mando un beso

    ResponderEliminar
  3. Um poema que desce como um vestido sobre a alma da gente...

    ResponderEliminar
  4. Belíssimo poema, uma linda partilha!!!
    Continuação de boa semana, querida! Beijinhos
    Valéria

    ResponderEliminar
  5. Boa tarde Maria,
    Um belíssimo poema do saudoso Pedro Homem de Melo.
    Gostei!
    Beijinhos e uma ótima tarde.
    Ailime

    ResponderEliminar
  6. Um bonito poema de um poeta que sempre me agradou.
    Abraço e saúde

    ResponderEliminar
  7. Um belo poema de um poeta que gosto.
    Bjs

    ResponderEliminar
  8. A beautiful poem and image :)

    All the best Jan

    ResponderEliminar
  9. Óla, Maria!
    Um belíssimo poema e uma foto muito bonita!
    Tenhas uma linda noite e um Setembro de muita paz para todos vós.
    Beijinhos.

    ResponderEliminar

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

Topo