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28/07/2021

Serena - Poema de Henriqueta Lisboa




Essa ternura grave
que me ensina a sofrer
em silêncio, na suavidade
do entardecer,
menos que pluma de ave
pesa sobre meu ser.

E só assim, na levitação
da hora alta e fria,
porque a noite me leve,
sorvo, pura, a alegria,
que outrora, por mais breve,
de emoção me feria.


Henriqueta Lisboa
in "Azul profundo"




14 comentários:

  1. Essa ternura grave
    que me ensina a sofrer
    em silêncio...

    Boa noite de paz, querida amiga Maria!
    Muito bonito o poema.
    Leveza torna tudo mais bonito.
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos

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  2. E como precisamos de serenidade neste momentos das nossas vidas!
    Bjs

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  3. Красиво сказано...

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  4. Lindo poema bellas imagenes te mando un beso

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  5. Muito lindo o poema e as fotos também um bjo uma boa semana.😘😘

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  6. We need someone or some algorithm far more skilled than Google translator to convey the delicacy of a poem, Maria.

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  7. Simplesmente sublimes, os versos e a imagem, nostalgicamente divina!
    Beijinhos
    Valéria

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  8. Lindos! Imagem e poema. Ótima escolha Maria. Parabéns!

    Beijos, muita saúde e paz para ti e para os teus.

    Furtado

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  9. Até a dor e o sofrimento, podem ter esta serenidade tão bela.
    Adorei o poema, de uma poeta que desconhecia e que merece o meu aplauso.

    Um beijinho Maria, fique bem, vou fazer uma breve pausa.
    Até mais ver.

    Um beijinho

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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