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24/06/2021

Saudade - Poema de Casimiro de Abreu



Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!

Nessas horas de silêncio
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de magoa e de dor,
O sino do campanário
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário
Que nos enche de pavor.

Então - Proscrito e sozinho -
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
Saudades - Dos meus amores
Saudades - Da minha terra!


Casimiro de Abreu





16 comentários:

  1. O mais português de todos os sentimentos.
    Bjs

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  2. Bello poema, tan melancólico adore la imagen.

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  3. Lentissimo, apaixonante, belíssimo este poema escrito por Casimiro de Abreu, sobre a saudade. Puro fascínio poético.
    .
    Cumprimentos poéticos
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  4. Maria, it's a beautiful poem, written with pain and absence of loved ones it reflects your mood. All the best to your family and you!

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  5. Olá Maria!
    Muito lindo o teu poema amei de💚💙um bjo😘🥰

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  6. Um belo poema, que gostei de ler.
    Obrigado pela partilha.
    Continuação de boa semana, amiga Maria.
    Beijo.

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  7. Absolutamente , divinos, estes versos de Casimiro.
    Saudade... sentida, doída e inspiradora...
    Beijinhos,
    Valéria

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  8. Precioso poema María, muchas gracias. Besinos y feliz verano.

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  9. De nuevo nos traes una bella poesía a la que supiste acompañar con una imagen apropiada.

    Saludos.

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  10. Hay muchas luchas que hemos de pasar en la vida...
    tengamos fe que podemos cambiar ...

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  11. Very nice image and poem.

    All the best Jan

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  12. Sempre a descobrir boa poesia, por aqui!...
    Grata, Maria, por mais uma escolha lindíssima! Beijinhos
    Ana

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