Tu - Poema de Jorge Guillén
Tu, tu, tu, minha incessante
primavera profunda
meu rio de verdor
agudo e aventura!
Tu, janela ao diáfano:
desenlace de aurora,
modelação do dia:
meio-dia em sua rosa,
tranquilidade de lume:
sesta do horizonte,
lumes em luta e coro:
poente contra noite,
constelação do campo,
fabulosa, precisa,
trêmula formosamente,
universal e minha!
Tu mais ainda: tu como
tu, sem palavras toda
singular, desnudez
única, tu, apenas!
Jorge
Guillén
Não há uma música (Pablo Alboran) com este poema?
ResponderEliminarBjs
Olá Maria,
ResponderEliminarEspero que esteja tudo bem consigo.
Não conhecia este poeta, mas amei este belíssimo poema.
Obrigada pela partilha, beijinhos!
Bom dia! Bonito poema que eu não conhecia. Grata por esta excelente partilha. Adoro poesia, adoro sentir o que as palavras não dizem...e que tudo se entende.
ResponderEliminarBeijinhos
"...Tu, janela ao diáfano:
ResponderEliminardesenlace de aurora,
modelação do dia...", que bonito!
um beijo!
Um bonito poema de um poeta que não conhecia.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Um belo poema do encanto pelas delicadezas da natureza.
ResponderEliminarBonita partilha.
Bjo amiga
Un bonito poema del poeta vallisoletano Jorge Guillen.
ResponderEliminarSaludos.
Um poema maravilhoso!!!
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