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27/10/2020

Destinos - Poema de Alvina Nunes Tzovenos




E as naves partiram
levando rumos desiguais.

Era noite
e os barcos não vinham.

Havia um regresso de vozes
e um peso de solidão grunhindo no ar.

A manhã custava a se fazer
era um parto demorado
com manchas douradas
que anunciavam um novo ser.

Os campos choravam de bênçãos
e, o ar doce, feria de odores
as narinas da manhã já desperta.

Ouvia-se a vida
no amor das flores, no sabor das cores e no odor
das horas que se assenhoreavam.

. . . éramos nós que amanhecíamos
. . . éramos nós que amávamos
amávamos o amor da Vida!

Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo 



8 comentários:

  1. Lindíssimo, ternura em cada palavra.
    Bjs, boa semana

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  2. How are you dear Maria. Sending you warm greetings. :) <3

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  3. Oi Maria
    Pelo poema,o livro deve ser fascinante. Bom saber um pouco de suas leituras.
    Xeru

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  4. Tanto las imágenes como la poesía magnificas.

    Saludos.

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  5. Boa noite Maria,
    Um poema muito bonito de uma Poetisa que eu não conhecia.
    Obrigada por tê-lo partilhado.
    Beijinhos,
    Ailime

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  6. NOSSA, QUE POEMA LINDO!
    AMEI, BJSS

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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